Vou deixar que o poema
se enterre nas tuas veias
- mesmo escorrendo algum sangue -
e se entranhe na aguarela,
preparada para a minha apoteose:
hoje desenhas-me.
Finalmente este era o sentido
que - ainda - faltava
à nossa paixão.
Poesia de Paula Raposo
Sem comentários:
Enviar um comentário
Uma por dia tira a azia