09 novembro 2010

Aguarela

Vou deixar que o poema
se enterre nas tuas veias
- mesmo escorrendo algum sangue -
e se entranhe na aguarela,
preparada para a minha apoteose:
hoje desenhas-me.

Finalmente este era o sentido
que - ainda - faltava
à nossa paixão.

Poesia de Paula Raposo

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Uma por dia tira a azia