Quando me encontrares
deixas-me ser
o teu quase-poema?
Quando me perguntares
deixas-me responder
como breve, leve, chama?
Sabes que os poemas
são tão tímidos
escondidos nos dedos
mas tudo de si dizem
aninhados nas metáforas?
Sabes que os poemas
são tão frágeis
mas tão férteis
quando crescem
na força das palavras?
Quando me procurares
deixa-me acontecer
em versos rimados com alma.
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O Fin acha (e eu concordo) que "com umas vírgulas, umas linhas mais, e imagino o Carlos do Carmo a cantá-lo, como a este"
Depois de ler Joana e ao som de Carlos do Carmo saiu isto à Laura:
"No teu quase poema
existe a força de um olhar
que vê para além do horizonte,
que abraça ruas, rios gentes e pontes!
No teu quase poema
me deixo adormecer como criança
para acordar sem medo nas palavras
com que fazes de mim chama e esperança!
No teu quase poema
me aninho à procura daqueles dedos
onde perco meu corpo e seus segredos
para gritar sem medo o renascer!
No teu quase poema
sou Mulher!"
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