O quadro em tons vermelhos
na parede em frente.
Do outro lado um espelho enorme
que reflectia os movimentos
de quem os podia ver.
A câmara filmava
o nosso ritual.
Na invisibilidade anónima,
só actuámos mais uma vez:
o resto ficou por dizer.
Poesia de Paula Raposo
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Uma por dia tira a azia