Não faço ideia do que queres.
Se queres que te diga, não posso fazer.
Ou (já) não quero, vai dar no mesmo.
Insistes nem sabes bem em quê.
Muito de vez em quando, como quem pretende matar uma pulga que lhe reside por detrás da orelha.
E não me chegas a maçar, ainda que também não me massages o ego.
Vivo à margem de ti, entendes?
Não fazes parte de coisa alguma que me diga respeito.
E é isso, deixa-me adivinhar(-te), que te move, não é?
Desisti antes de me dares licença.
Disse "não" antes de ti.
E agora, em jeito de vingança sem plano, queres manter-me até que sejas tu a poder pontuar algo que me atrevi a decidir sem o teu aval. Mea culpa.
Não há nada a fazer, darling.
Mas uma coisa admito: sempre tiveste excelente gosto musical.
O que não é nada mau.
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