E os que vão, será que ficam? Empurrar para cima nas escadas e acabar por ficar num degrau diferente. Dar a ponta do balão e soltar e ficar na Terra. Largar o braço, puxar pela mão e soltar mais. Espreitar o Caminho. E o susto, o entendimento súbito e quase inesperado, estava ali sempre e agora só às vezes. E tirar-te o escuro lá à frente é ficar com um pouco dele para mim e não faz mal, não faz mal porque é um escuro pequenino, menor do que eu gostar de ti. E os que vão, assim, caminham. Boa viagem!
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Uma por dia tira a azia