Quem é ele que adormece o sono,
Lídia, ele, sim, lago que afoga o mar,
ele, o mago do relógio que parte o ar
e me dá só do tempo sem dono;
onde estará o senhor do abandono
que parece nunca me encontrar.
Diz-me, Lídia, do que nunca foge
e amanhã e sempre em cada hora
diz agora, imediatamente, hoje;
diz-me, Senhora, porquê tanta demora?
Quem é ele que se lembra do Outono?
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Uma por dia tira a azia