Maria sentia as mãos fortes no pescoço, a apertar a traqueia, a impedir o normal fluxo de ar que deve viajar para garantir a vida. A cara, empurrada violentamente contra a parede do prédio, atrás dos elevadores velhos fica marcada pela parede rugosa e estragada; um torpor generalizado assalta-a e endurece-lhe os músculos dificultando os movimentos.
A blusa, branca e fina, a permitir observar a silhueta de um peito nu é puxada por trás, arrancada pelos botões que cedem à força do indivíduo que a deseja e manieta. Depois da garganta, são os seios de Maria que sentem o apertar descuidado do homem que a empurra e parece aumentar o seu desejo proporcionalmente à violência do acto.
De mão esquerda nas suas costas a aprisionar todo o corpo contra a parede, o homem levanta a sua saia e acaba o que começou minutos antes.
Maria contorce-se e gira sobre ela balbuciando palavras, de olhos cerrados, de corpo tenso na média luz que a envolvia; o despertador toca; Maria levanta-se com um sorriso de ter vivido uma experiência rara...
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Uma por dia tira a azia