O nervoso miudinho faz-lhe tremer as pernas torneadas e bonitas como a uma criança virgem. As mãos dele percorrem a sua pele, ora com suaves e sensuais massagens, ora com firmes ímpetos. Pequenas alterações de ritmo induzem suspiros; fazem-na entreabrir os lábios carnudos, firmes, agora incertos a tentarem balbuciar palavras coerentes. Os olhos fecham e as pálpebras cerram apurando ainda mais os restantes sentidos.
De um movimento forte, repentino mas cuidadoso, ele gira o seu corpo; deixa-lhe o rosto a olhar as estrelas e uma total desprotecção consentida estampada no seu físico nu.
Um físico que Júlia estava habituada a ter de roupas caídas - nunca despido como se vê agora.
Mensagem de paixão resulta da linguagem dos seus corpos. Até no derradeiro deleite onde ele observa um sorriso inconsciente num rosto terno de olhos que descansam e reproduzem as mais belas imagens íntimas de si para si. As mãos tocam, os lábios nos lábios, a língua no êxtase do momento; a criar momentos; a fazer amor.
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Uma por dia tira a azia