Não quero o choro dos pássaros azuis
sob esta velha janela.
Não quero saber
se as cores são diferentes
das que aprendi.
Não quero imaginar
um elo fictício
sem princípio nem fim.
Não quero ficar aqui.
Se o que não quero é tão simples,
como voltarei a querer;
querendo o que sempre quis?
Poesia de Paula Raposo
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Uma por dia tira a azia