Eu tenho algo que quase me dói. Tenho. Que quase me falta, que quase me afasta, é quase uma voz baixa que eu quase ouço. Quase um ruído que, por vezes, quase escapa através do silêncio. Quase um esquecimento, quase uma memória, quase dói. Quase um grito ou uma existência ténue, quase nostalgia, quase saudade, um quase ser que quase nem é. Um quadro negro quase apagado tem quase palavras, quase se lê. Quase tu... Tenho. Não. Nem isso. Quase tenho.
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Uma por dia tira a azia