O Coração é uma moita nas Paixões, onde um homem, obsessivo, estremece até às bases, a arder...
O movimento, entre laços, o sangue, abismado, nu lume das linhas, se cose.
Onde uma lima faísca, entre as ilhas do meu próprio corpo, onde o astro é somente uma queimadura, um incêndio, algures, uma ilha, na rapidez das formas. Aceso completamente.
Ataca-me. Num lugar interno. Ata-me, em desvios florais de amores que dão à luz poemas, bálsamos, deleites de mel, da minha sobre a tua, língua, encontro.
O fluxo dele se desenreda, árduo, árduo, numa bolha que rebenta alta na porta, no âmago!
Carne rude, coberta de poros a ligar-me entre os arquipélagos que, me unem, que são EU!
O ilhéu, se transborda na frase. Pintando o ar. Calcinado a vermelho, louco, louco como um gás rutilante, que bombeia Deus onde eu começo...
in Nu Âmbar da Minha Escrita
[Blog Vermelho Canalha]
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Uma por dia tira a azia