Então canta, canta
que eu perdi-me no tema,
sopra calor no meu peito
sopra-me alma de volta,
enrola-me nesse poema
que me sai das mãos de leito,
e então dorme, dorme
que a areia iluminada
pela lua não tem nome
e a nossa noite é muda,
se naufragar a nossa fome
nas mãos da madrugada;
Agora grita, grita
cada vez mais longe,
já nem te ouço o nada;
corre que a areia foge,
camada após camada
enterra o dia de hoje...
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Uma por dia tira a azia