Olho para o presente
(como se não fosse eu)
e vejo-o azul (tu sabes que sim),
vivo-o em todos os tons
em que o imagino.
Azul – disseste - falas sempre de azul.
Pois é.
Não sei por que o faço,
mas: faço-o.
Quantas coisas não sabemos
por que as fazemos: mas fazemos.
De azul vestida, semi despida,
digo eu,
regresso sempre de azul;
agora nua:
eu sou azul.
Foto e poesia de Paula Raposo
Sempre azul!!
ResponderEliminar