Com frio não sei.
Com calor, ainda menos.
O quarto é esconso,
abafado e cheira mal: eu digo.
Mas se calhar nem cheira.
Complico muito; o quarto é bom
(porque é bom ter um quarto),
cheira a canela e erva doce,
de um golpe de asa (como voa!);
não neva no Verão (sim, neva),
mas deixa marcas
e muitas memórias…
do vento. Pelo vento.
É um quarto bonito.
Gostei de lá dormir.
Foto de Maria Clarinda e poesia de Paula Raposo
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Uma por dia tira a azia