Ouço-te
nas cataratas de uma memória feita de areia
e na areia deitei o meu corpo
e a areia acariciava o meu peito
e a areia é tudo o que me rodeia
Vejo-te
nos caminhos que formam linhas nas margens
e nas margens imprimi as minhas asas
e as páginas escreveram-se nas minhas pernas
e as páginas são as minhas únicas imagens
Toco-te
na ebulição de recordar que derrama do leito
e no leito mergulhei as minhas ancas
e o leito inundou as minhas coxas
e o leito é tudo quando me deito
Provo-te
na saudade que tempera a água a perder a nascente
e na nascente lavei o ventre nu
e a nascente trespassou-me como tu
e a nascente era ontem e horizonte.
Sinto-te
nos braços que devolvem as ondas ao seu mar
e no mar lavei os cabelos para te ter
e o mar salgou-me o corpo para te receber
e o mar era todo o meu ar.
nas cataratas de uma memória feita de areia
e na areia deitei o meu corpo
e a areia acariciava o meu peito
e a areia é tudo o que me rodeia
Vejo-te
nos caminhos que formam linhas nas margens
e nas margens imprimi as minhas asas
e as páginas escreveram-se nas minhas pernas
e as páginas são as minhas únicas imagens
Toco-te
na ebulição de recordar que derrama do leito
e no leito mergulhei as minhas ancas
e o leito inundou as minhas coxas
e o leito é tudo quando me deito
Provo-te
na saudade que tempera a água a perder a nascente
e na nascente lavei o ventre nu
e a nascente trespassou-me como tu
e a nascente era ontem e horizonte.
Sinto-te
nos braços que devolvem as ondas ao seu mar
e no mar lavei os cabelos para te ter
e o mar salgou-me o corpo para te receber
e o mar era todo o meu ar.
Gostei!!!Beijinhos, Joana.
ResponderEliminarEu também gostava que mais gente pudesse gostar...
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