01 maio 2010

Embalar

Silêncio
A chuva seca a voz
na garganta
deixa que fale a mão
da fome irrequieta
em silêncio
e a voz é do olhar
num pestanejar de farol.

Silêncio
os olhos desfazem nós
que o nós desperta
deixa que não diga não
de mão atenta
em silêncio
e a voz a cabecear
cabelo rimado de sol.

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Uma por dia tira a azia