02 novembro 2010

Asfixiante

Voltas, voltas e mais voltas.
Sou eu que me revolto
ou as palavras
se voltam sobre mim?

Volto. E volto. Volto.
Não se sobrevive,
voltando;
não se consegue respirar
em voltas, voltas
e mais voltas.

Asfixiante - no mínimo -
este voltar que sem voltar,
volta e volta,
numa revolta de adeus.

Poesia de Paula Raposo

Sem comentários:

Enviar um comentário

Uma por dia tira a azia