Senhora poeta de paixão nos dedos, que encontraste o menino grande que guarda segredos, somos seres elevados narradores de espaços.
A serenata não foi feita, mas dançámo-la ritmados. Alimentei-te de mim - de solos sagrados.
Desafio-te na escrita. Enervo-te nas letras. Envolvo-te nos braços.
Agrado-te como me fazes nos teus abraços.
Achaste aquilo que me mostrei? Sentiste ao aninhares-te no que te dei?
Recorda o espírito que falou ao anoitecer. Aquele que tanto gostaste. Aquele que o fez com prazer.
Dá-me letras - eu devolvo-te metáforas e pensamentos confusos, que depressa aprendeste a decifrar. Dou-te frases incompletas, dás-me palavras e opiniões repletas, refilas e voltas à doçura e à ternura.
No som que ouço até hoje, faltam notas que deves completar.
E na tua música? Faltam palavras, desfiles de vaidade que eu possa juntar?
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Uma por dia tira a azia