No passado já viste aquele lugar, por entre a porta de vidro vedada. Agora, na sala que se te colocou a envolver, portas de vidro existem onde vês apenas espelhos e relutas em chegar até ao que a transparência te mostra. As portas abrem. E só de olhos fechados. Tudo o que está à vista é menos relevante, menos profundo, pouco ou nada será útil para as criaturas que pairam.
Se agora, de asas negras alguém te muniu, repousa do que te subtrai o essencial e olha as almas que da Janela olham por ti numa invocação nocturna de tranquilidade eterna.
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Uma por dia tira a azia