Por vezes procuro no interior de um sorriso a real forma do estar e do sentir.
Olho e contemplo aquilo que o provoca, miragem de felicidade longa, oásis num deserto.
Os momentos jubilados pela carne que toca, soltam suspiros de saudade nas horas de ausência física.
É como olhar a chuva a cair lá fora, protegido pelo tecto da varanda enquanto o fumo do cigarro se mistura com o condensar do calor interior.
O calor sai do corpo e anseio novamente aquecê-lo.
Guardo-o.
Volto a repetir na esperança de nunca sair desta espiral.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Uma por dia tira a azia