Traição é uma faca nas costas.
Para “coisas” que não passam de um monte de pó temporariamente agregado, os humanos são um nadinha exigentes demais e um bocadinho megalómanos… é assim que às vezes lhes dá para terem ideias um tanto obtusas e de muito difícil concretização. Pedir, ou exigir a alguém que supostamente se ama que, para o resto da vida (ou seja, sempre, eternamente!), não foda com mais ninguém, é uma delas. Eu não tenho nada contra o amor, pelo contrário, tenho tudo a favor do amor e ainda mais a favor do verdadeiro amor. E também não tenho nada contra a monogamia e a fidelidade, mas parece-me que uma tal disposição, e a entrega exclusiva do corpo a alguém, só pode partir do exercício da livre escolha e da própria vontade, e nunca do rastreamento, invasão da privacidade, e vigilância abusiva e agressiva sobre a vida de outra pessoa, sendo ela, ainda por cima, a tal que supostamente se ama. Mas cada um lá faz e assina os contratos que entende por bem, e desde que tenha espinha dorsal para os honrar, por mais absurdos que sejam, nada há a apontar! Agora… que ande meio mundo a esconder-se atrás das moitas e a fugir da polícia e o outro meio com lanternas a espreitar para dentro dos armários e para debaixo dos tapetes de arma em punho à caça dos “traidores”, os tais ao lado de quem se deitam na cama e os mesmos a quem supostamente “amam”, é que não faz sentido nenhum. E depois lá vêm as tempestades em copos de água, com velas rasgadas, mastros partidos, incêndios, abordagens sanguinárias, criancinhas pelo ar, facadas, tiros de canhão, e sabe-se lá mais o quê! E ainda as grandes desilusões e os baldes de lágrimas, mais cedo ou mais tarde inevitáveis, quando a fasquia, logo à partida, é colocada bem acima da capacidade de salto… Mas voltando às tais “ideias obtusas” e aos “juízos obtusos”, para punir estes casos de “traição” parece que todas as penas infligidas são pequenas e nunca nenhum ressentimento é bastante. Vá lá, que por cá não se matam mulheres à pedrada! Mas a “brincadeira” também pode não sair barata… porque, ao contrário daquelas coisinhas que muita gente pode facilmente tolerar (maus tratos, desprezo, ausência, gestão ruinosa, abuso de confiança, imundície, ofensas extremas, discussões idiotas e péssimas quecas), para estes “crimes” não há atenuantes, nem importa que o outro seja ou não um companheiro/a exemplar, se mete a pata na argola e fode com outro/outra, forca com ele/ela!
Para “coisas” que não passam de um monte de pó temporariamente agregado, os humanos são um nadinha exigentes demais e um bocadinho megalómanos… é assim que às vezes lhes dá para terem ideias um tanto obtusas e de muito difícil concretização. Pedir, ou exigir a alguém que supostamente se ama que, para o resto da vida (ou seja, sempre, eternamente!), não foda com mais ninguém, é uma delas. Eu não tenho nada contra o amor, pelo contrário, tenho tudo a favor do amor e ainda mais a favor do verdadeiro amor. E também não tenho nada contra a monogamia e a fidelidade, mas parece-me que uma tal disposição, e a entrega exclusiva do corpo a alguém, só pode partir do exercício da livre escolha e da própria vontade, e nunca do rastreamento, invasão da privacidade, e vigilância abusiva e agressiva sobre a vida de outra pessoa, sendo ela, ainda por cima, a tal que supostamente se ama. Mas cada um lá faz e assina os contratos que entende por bem, e desde que tenha espinha dorsal para os honrar, por mais absurdos que sejam, nada há a apontar! Agora… que ande meio mundo a esconder-se atrás das moitas e a fugir da polícia e o outro meio com lanternas a espreitar para dentro dos armários e para debaixo dos tapetes de arma em punho à caça dos “traidores”, os tais ao lado de quem se deitam na cama e os mesmos a quem supostamente “amam”, é que não faz sentido nenhum. E depois lá vêm as tempestades em copos de água, com velas rasgadas, mastros partidos, incêndios, abordagens sanguinárias, criancinhas pelo ar, facadas, tiros de canhão, e sabe-se lá mais o quê! E ainda as grandes desilusões e os baldes de lágrimas, mais cedo ou mais tarde inevitáveis, quando a fasquia, logo à partida, é colocada bem acima da capacidade de salto… Mas voltando às tais “ideias obtusas” e aos “juízos obtusos”, para punir estes casos de “traição” parece que todas as penas infligidas são pequenas e nunca nenhum ressentimento é bastante. Vá lá, que por cá não se matam mulheres à pedrada! Mas a “brincadeira” também pode não sair barata… porque, ao contrário daquelas coisinhas que muita gente pode facilmente tolerar (maus tratos, desprezo, ausência, gestão ruinosa, abuso de confiança, imundície, ofensas extremas, discussões idiotas e péssimas quecas), para estes “crimes” não há atenuantes, nem importa que o outro seja ou não um companheiro/a exemplar, se mete a pata na argola e fode com outro/outra, forca com ele/ela!
[blog Libélula Purpurina]
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