Não desejo as estrelas,
nunca poderei ser delas;
não desejo o mar,
mesmo o quente é demasiado frio;
não desejo sequer um rio,
corre depressa, não se deixa amar;
não desejo nada
que só possa ser ímpar,
seja a manhã, seja a madrugada
o pôr-do-sol ou o ocaso lunar.
O que desejo não é senão
tão simples quanto apanhar uma flor,
a tua mão na minha mão,
o gesto em par do nosso amor.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Uma por dia tira a azia