São seres atarefados que correm de um lado para o outro.
Meio mochos, meio formigas.
São sábios e trabalhadores que se deslocam em busca - quase fuga não sabem do quê - de um próximo mundo que pretendem salvar.
Cumprimentam-se de forma estranha, olham-se com a ternura de quem se conhece há muitas vidas e ajudam-se com a vontade de quem quer mudar o mundo.
São mochos nas decisões e no intelecto.
São formigas no trabalho que se predispõem a fazer.
Eles correm de um lado para o outro para fugir da areia movediça que lá fora querem cimentar.
Correm atarefados de um lado para o outro, raramente sem direcção, raramente sem apoio, raramente lembrando a sua própria existência.
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Uma por dia tira a azia