31 maio 2005
The Madr makes years today
é uma bela maneira de felicitar
a Madr é portuguesa, eu bem sei
mas o que interessa mesmo é festejar
Que o dia tenha sido bem passado
são os votos sinceros do Dick Hard
podia ter passado nos correios e enviado
um simpático Anniversary Card
Assim de repente e com pouco trabalho
foram as palavras que me vieram à mente
podia ser pior e eu ter levado com um margalho
numa qualquer esquina escura do Intendente
E vós Eminência... nunca amásteis?
boca doce, boca bela,
mas o pai... aquele estupor,
casou-a com um lavrador.
Lembro que a encostei
a um carro de 4 rodas
e pespeguei-lhe quatro valentes fodas.
Só que apareceu o pai e gritou:
- Mas isto é a casa da Mãe Joana ou quê?!
Bento... entesa-me o jumento.
E sabeis por acaso vós
a que se destinava o entesamento do jumento?
Para me enrabar.
Vingança de pai e de marido:
Ir foder... e ficar fodido.
(relembrado por Jorge Costa)
O OrCa não pode ler nada sobre eminências que ode logo:
JC qual Gil Vicente
dá-nos o mote e a trote
à donzela o delinquente
salta-lhe até p'rò cangote
pois que já sem mais aquela
o ratão não é de modas
e contra as penas da bela
dá-lhe quatro em quatro rodas
vê-se que é gajo do norte
ao volante é um valente
deu quatro e da bela a sorte
foi não dar c'o sobresselente...
"Dá-lhe quatro em quatro rodas" é de mestre!
30 maio 2005
Curriculum Vitae Feminino
Modelo afS-001/05
Inclui as últimas normas decretadas pelo Ministério do Trabalho
ficheiro pdf - necessário Acrobat Reader
Será GPS?
Já não sei ao certo São, mas deve ter sido aí pelo final do quarto ano de casamento que as coisas começaram a amolecer. Justamente essas, Sãozinha.
Deitávamo-nos de pijamas vestidos. Apagava-se a luz, encostávamo-nos um ao outro e como mais uma rotina de final do dia, o pénis dele deslizava para dentro de mim e depois saía. E porém, ele amava-me São e expressava-o todos os dias quando eu chegava a casa na forma como me beijava intensamente com a língua a tocar-me o céu da boca, no modo como me agarrava a mão quando íamos para todo o lado fazendo da epiderme telepatia, nos diálogos intermináveis que mantínhamos a propósito de tudo e de coisa nenhuma, nos «Cartier Vendôme» e «Gauloises» que me trazia em memória de Paris, a cidade cuja língua nos uniu apesar de nenhum de nós ser dela natural.
Só que uma mulher não é de ferro Sãozinha e na hora de almoço ou nos finais do expediente mais urgente, dedicava-me a debicar um jovem colega bastante imaginativo no que concerne à geometria de corpos, ora encostados às estantes, ora encavalitados nos sofás do gabinete do fundo, ora amachucando caixotes nos armazéns de materiais, ora aproveitando o automóvel estacionado em locais inauditos. Conhecia cada centímetro do seu corpo tenro e macio que as minhas mãos liam ao ponto de notar a falta de qualquer borbulhita entretanto falecida. Os seus dedos e a sua língua tanto me palmilhavam que os meus mamilos ficavam autênticas cúpulas góticas e quando a penetração se iniciava eu era mais um escorrega de parque aquático. Só que fora desses espaços de tempo nenhuma cumplicidade transparecia do rigor profissional, da análise metódica dos processos, das palavras ditas em presença dos outros.
E por isto te pergunto São se o amor e o sexo são biologia, física, química, matemática ou um simples GPS?
Proporcionalidade
- Fónix, se eu fui ao psicólogo por chupar no dedo, a mamã vai ser internada!
(enviado por Daffy)
29 maio 2005
o teu beijo
passa os teus dedos nos meus lábios
numa carícia atrevida
ensaia o beijo que tarda...
espera
ainda não!
quero apenas os teus dedos
na minha boca entreaberta
sequiosa desse beijo
que os teus lábios prometem...
Corpos e Almas
O meu peido
passa os teus dedos no meu cu
numa carícia atrevida
ensaio o peido que tarda...
espera
ainda não!
quero apenas os teus dedos
no meu olho entreaberto
sequiosa do meu peido que os meus intestinos prometem...
Alvora-me a boca que trago aguada
Com a seda sãbia dos teus dedos
Adia-me a tua boca acetinada
Faz-me sentir
Devagar, atrasa-me
Remói-me com as polpas macias dos teus dedos
A vontade repisada dos teus beijos
E o gesto que já está na minha boca
De te beber na tua fonte dos desejos
Dick Hard Enfermeiro de Noite
Bem, a história pode ser curta ou comprida. É como o tamanho de um sardão. E se no caso do sardão a gente não pode fazer nada, no que toca às histórias temos a obrigação de seleccionar a versão mais adequada ao eleitorado, que dizer, aos leitores.
Tudo começou na tarde em que começou. Estava um calor infernal, mas nas histórias policiais com estilo é mesmo assim que o clima se deve comportar. Ou está um calor do caraças (talvez seja de Los Angeles) ou chove a cântaros (talvez seja da arqueologia).
Bem, estava um calor do caraças e eu estava sentado na minha cadeiras de molas "Range Range", com as pernas esticadas em cima da mesa. Sei que não sou americano, mas detective que se preze tem de saber assumir uma postura descuidada. Aquilo que os americanos designam por "sloppy". Ou coisa que o valha.
Bem, "to make a long story short" (ou shot, no caso de tiro ou cálice de tequilla), posso dizer que estava a ouvir a barba a crescer com o ritmo do Chevy Corvette branco da Marie-Claude Beaumont no Autódromo do Estoril em 1972 (capotou, mas saiu ilesa). Olhava pela janela. Na rua não se passava nada, tirando os habituais homicídios, violações e os grupos de adeptos do Benfica a festejar o título, após um período de considerável hibernação desportivo-categórica.
Ainda pensei em ter uma porta a sério no escritório, mas depois que desculpa tinha para ser um detective fracassado a nível profissional, sexual, afectivo, familiar e outros que são bem mais importantes?
Por isso mesmo, tinha mandado vir pela Internet uma daquelas portas à detective, com vidro fosco enrugado, que deixam apenas vislumbrar um corpo a cair pesadamente em soalhos tão sujos de sangue que até dão nome a um particular tom de vermelho: vermelho-soalho-de-detective.
E pintado a preto: "Dick Hard, investigações com dignidade. Fazemos descontos a grupos".
A Velma estava de folga, provavelmente a mamar nos margalhos, que era a actividade favorita da Velma, segundo ela me contava. Eu já tinha tentado que ela me bafejasse com os seus talentos labiais, mas a Velma insistia em explicar-me que broche e patrão são duas palavras que não se dão bem. Por isso, nos dias em que a Velma estava bem disposta, limitava-me a ir-lhe ao pacote com subtileza, até que era a própria Velma que me espicaçava o amor-próprio: "Mais hard, Dick, que até cura mais que o dick do senhor cura".
E eu dava-lhe com alma e hardor. Depois, deixava-me cair para cima da cadeira, puxava as calças, desapertava o nó da gravata (um calor de "Body Heat", com o William Hurt a perguntar 'Ei, lady, do you wanna fuck?') e dizia para a Velma:
- Baby, chega aqui a garrafa da ginjinha, OK?
E a Velma trazia a garrafa da ginjinha, com elas. (Devia ser 'bourbon', mas é preciso não perder de vista um certo patriotismo alcoólico).
Bem, foda-se, vamos lá avançar com o caralho da história, para falar bem e depressa.
Uma continuação possível - por Charlie
- Porra! - disse ele, dividido entre o aborrecimento de não ter nada para fazer e o despertar para um novo serviço - Entre!
Entrou um indivíduo de raça negra bem alto e de porte atlético.
- Em que posso ajudá-lo? Quer contar-me o seu caso?
O negro olhou para ele e perguntou-lhe:
- Você é que é o detective?
- Olhe que porra! - respondeu-lhe continuando - Então você não sabe ler! O que diz ali na porta?
- Pois - disse o negro - Deixe-me apresentar-me. Chamo-me Raúl e estou aqui numa missão. Como você sabe, o senhor é uma mera personagem de ficção. A minha patroa exigiu algumas provas ao seu criador e a história tem de ser reescrita. E assim aquí estou eu, pronto para fazer a parte que irá ser agora acrescentada ao seu livro.
Enquanto falava, ia despindo a camisa mostrando a forte musculatura que se adivinhava mesmo com a roupa vestida. Dick Hard estava possesso!
- Que pensa que está aqui a fazer? Ponha-se já na rua!
O negro sorriu:
- Podes falar à vontade que tudo o que fizeres será anotado no livro que o teu criador está a querer editar. E digo-te mais, são os que mais berram que me dão mais gozo.
E, dizendo isto, tirou as calças e atirou-se ao detective. Do outro lado os dedos não paravam quietos no teclado. Mal se podia sentar e a almofada incomodava-o mais do que se estivesse de pé. Uma gota de suor correu-lhe pela testa.
- Porra, coitado do Dick, ainda me dói isto tudo!
Charlie
28 maio 2005
Dahhhh
Oh Sãozinha vou mesmo ter de tomar qualquer coisita para dormir que eu já não posso mais com a repetição diária daquele pesadelo nocturno.
Estás a ver aquela esplanada próxima da pujante estátua do Cutileiro, não estás?... Pois, começa sempre aí. Estamos sentados naquelas mesas pesadas de ferro, com a esplanada a abarrotar de gente quando um enxame de meninas ciganas ou romenas, de alinhadas tranças loiras, nuazinhas e sem pêlos como nos postais eróticos do início do século XX, começa a distribuir beijinhos em troca de moedinhas reluzentes, zumbindo a valsa da Bela Adormecida.
Um dos meus afunilados sapatos cor de rosa salta em voo para o lago ao mesmo tempo que a respectiva perna se levanta para o pé tocar o fecho éclair fronteiro, subindo e descendo até a curva do pé se moldar perfeitamente na excrescência resultante. Os olhos dele sugam-me e reconstituo-me no seu colo , com a lycra das meias a rasgar pela fricção nas costas da cadeira e graças à discreta ajuda das mãos dele que engachadas nas minhas nádegas, as equilibram constantemente. Desço os meus lábios entreabertos, a pairar sobre os dele e como um camaleão apanho-lhe a ponta da língua que sorvo como a um bago de uva morangueira. Sinto a sua polpuda pele arroxeada bulir na minha como o volteio do vento numa folha. E enquanto o seu indicador esquerdo macera a minha bolota arrendondada, espremo-o, compassadamente, dentro de mim.
Toda a gente está nua, apenas adornada de um filete preto como se resultássemos do risco de Crepax e copulam cadenciadamente exibindo a luminosidade dos corpos até que os empregados da casa, compostinhos nos seus laços sobre camisas engomadas aparecem diligentes a avisar que há fogo na cozinha e convém evacuar a área.
E aí acordo sobressaltada e só me apetece dizer dahhhh... porque Sãozinha, não é justo nunca ver o final do filme.
Diário do Garfanho - 37
"Aquela gaja anda com aquele gajo, porquê?"
27 maio 2005
Fome
- Tenho fome, disse.
Estendeu o braço. Pegou num bolo, partiu um pedaço. Deu-lhe um pedaço à boca também.
Ajeitou-se no colo dele. No sexo dele.
Ele levantou os joelhos para que ela se recostasse.
O colo, assento perfeito.
Moviam-se devagar. Faziam amor lentamente.
A mão dele acariciava-lhe as pernas. Ajeitava-a no colo.
Inclinou-se no corpo dele.
Lambeu um pedaço de bolo que estava ao canto da boca.
A língua provou-lhe os lábios e deu-se a provar.
Mordiscou-lhe a língua.
A boca dela. Doce. Na boca dele. Doce.
Ele moveu-se. Acariciou-lhe as nádegas.
Ela disse-lhe baixinho ao ouvido:
- Tinha fome.
Encandescente
O OnanistÉlico ficou com fome e sede de oder:
- Tenho sede.
Recolheu-se em pedaços de mim por entre a saciada boca. E esta bebida assexuada, que transpira por entre os corpos, nossos, sabe-me. E da comunhão dos líquidos prazeres sobra-me por entre os lábios um:
- Tinha fome de te beber.
E já sabemos que o OrCa, quando tem fode ome... digo, quando tem fome ode:
que fome tenho de ti
e não são horas
de saciar em ti o meu desejo
que fome tenho de ti
e sem melhoras
pelo sabor que colhi desse teu beijo
porque te dás assim
tão a desoras
a roçar tão de leve pelo meu peito
que me perco de mim
quando demoras
a abrir-me o teu corpo em que me deito.
Pela normalização anatómica - 2
Hoje, a CoNA propõe que os preservativos tenham todos o comprimento de 30 centímetros.
- E quem não tem manga para tanto plástico? - pergunta a maioria dos visitos (excepto o Burro, por inerência da espécie).
- Elementar - respondo eu - meus caros Watesões: basta que quem precisar faça ou mande fazer uma baínha!
26 maio 2005
A capa da Visão da semana passada
A revista «Visão» - que há quem garanta que é «Vi São" - apresentava na semana passada (nº 637 - 19 a 25 de maio de 2005) esta capa:
Serei só eu que vejo aqui que o défice está a apontar para um buraco... e logo em baixo indicam onde está localizado esse buraco? Senhoras e senhores, meninas e meninos governantes, a solução para o défice está aqui (sim, sim, estou a apontar para o buraco)!
A cor dos interiores
Oh São, a maior trabalheira quando se troca de homem é ter de trocar também de «lingerie», da mesma forma que se carregam as roupas de inverno das arcas para o roupeiro, na muda de estação. Porque Sãozinha, repara que se a maioria dos gajos elege o preto acetinado a contrastar com a luminosidade da carne, também há aqueles que preferem o branco ou a cor de carne, a sugerir uma nudez inocente ali mesmo para eles conquistarem. O vermelho é que é uma cor apenas para comemorações especiais, assim como aquelas colchas que se penduram das janelas das aldeias em dias de procissão.
Claro São que também é preciso não esquecer a substituição de todas as confortáveis cuequinhas de algodão por «strings» de transparências e rendinhas, num rendilhado arte nova que evidencie as nádegas em pêra, apesar daquele fiozinho incomodar a nossa rotina quotidiana enquanto se fricciona constantemente entre as nossas nádegas.
Quanto a mim, São ?!... Ora, a minha predilecção vai para os boxers justinhos, a moldar bem todas as formas arquitectónicas embora tenha que confessar que à primeira vista, o que me fascina mesmo é descobrir no plástico termo-endurecido se este passa o dia com a boquinha tapada ou não.
Apelo às e aos jovens do meu país
de masturbação.
Sejam autênticos!
As maçãs que sabem a cona
- Ó meu, tenho lá em casa umas maçãs que sabem a cona.
- Não me digas! Quando lá for a tua casa, quero provar uma.
E assim foi. Um dia foi a casa do amigo e, claro, pediu a maçã com sabor a cona.
- Aqui tens. Saboreia bem.
O amigo dá uma dentada, enojado cospe o pedaço da maçã para o chão e desabafa:
- Porra! Sabe a merda!
Responde o amigo:
- Roda! Roda!
(enviado por Rafael)
25 maio 2005
Mandamento
Deixa-me levar-te por maus caminhos
Levar-te a cometer desatinos
Fazer-te perder a cabeça.
Dá-me a tua mão
Deixa-me guiar-te
Vamos cair em todas as tentações
Cometer só pecados originais
Não veniais
Pecados carnais
Faremos do corpo evangelho.
Quero escrever contigo um novo testamento
E um novo mandamento:
Amarei o teu corpo acima de todas as coisas
Amarás o meu corpo tanto quanto amo o teu
E cumprido o mandamento
Construiremos o Paraíso
E seremos eu e tu
Deuses únicos e primeiros.
Garfiar, só me apetece - 52
Episódios destes, tão tristes, são raros, o que tem forçosamente de acentuar a minha desolação
- Então, o que é que a gaja queria?
- Quem ela? A tua amiga que não te topa nem com molho de tomate?
- Sim, claro. O que é que ela te queria? Tantos segredinhos...
- Queres que eu te conte?
- Quero. Quero. Quero.
- Olha, a tua amiga chegou-se a mim e disse: "Apetecia-me tanto encher a banheira, despir-me e ficar deitada lá dentro. Quando sair é o que vou fazer." E sorriu, semi-cerrando os olhos e mordendo os lábio inferior.
- Semi-cerrou os olhos?
- Foi o que eu disse!
- E mordeu o lábio inferior?!
-Não ouviste?
- E tu?!
- Eu fiquei sem palavras... Sem saber se havia de dizer alguma coisa ou não...
- E disseste?!
- Acabei por dizer, "havia de ser bom, muito bom."
- Foi fraco! E ela?
- Ela também achou, fez um bocadinho cara de enjoada mas logo voltou a sorrir, esperou um pouco, aproximou-se de mim...
- Tu 'tavas sentado?
- Estava e ela estava em pé. Aproximou-se de mim, debruçou-se na minha secretária...
- Com aquele decote generoso e sugestivo?
- Com quê?
- O decote generoso e sugestivo?!
- O que é que tu andas a ler?
- Foda-se! Vias-lhe as mamas ou não?
- Posso dizer que as vislumbrava, voluptuosas e sensuais, de forma sugestivamente lúbrica...
- O quê?
- Via qualquer coisa.
- E depois?
- Depois? Depois, nada.
- Nada?! Como é possível? Sempre me saíste um "ganda" totó!... NADA?!
- Nada...
- Mas porquê?! Foda-se, uma cena destas e tu nada. Foda-se, és parvo ou és uma ratazana camuflada?! Foda-se! Nada, porquê?!
- Olha, meu cabrão, porque tu apareceste, não ligaste aos sinais que eu te fiz e que ela também te fez (que eu vi) e ficaste aqui, a dizer parvoíces, piadolas de merda e conversas da treta.
- Foi?
- Vai-te foder! Bardamerda mais a tua parvoíce!
- Quer dizer que já não me pagas o lanche?
- Read my lips: B-A-R-D-A-M-E-R-D-A!
Garfanho
Os objectos malandrecos do Reparador
Os objectos também têm o seu espaço para a desbunda (isto é, para retirar o cu).
Ideia do nosso Burro para o Reparador
24 maio 2005
Tipos de orgasmo feminino - adenda
João Bítor - orgasmo mentiroso: Ai, João Bítor... ai, João Bítor...
Nikonman - Também há o orgasmo da peixeira: "Ahhhh, bela sarda!!!"
Shivaree - o orgasmo geográfico que eu conheço é ligeiramente diferente: "ohh...mais para a esquerda... vá, para cima, não, para baixo... para a direita... AÍ!"
Tipos de orgasmo feminino
Asmático: Uhh... Uhhh... uhhh...
Geográfico: Aí, aí, aí, aí...
Matemático: Mais, mais, mais, mais...
Religioso: Ai meu Deus, ai meu Deus...
Suicida: Eu vou morrer, eu vou morrer...
Homicida: Se parares mato-te, se parares maaaaaatoooo-teee!!!!
Sorvete: Ai Kibon, ai Kibon, ai Kibon...
Zootécnico: Vem, meu macho!!! Vem, meu Macho!!!
Cheer Leader: Vai, vai, vai...
Inglês: Ohhh!!! YES!!!Ohhh... My God...
Culinário: Que Delícia, que delícia...
Negativo: Não... Não... Não...
Positivo: Sim... Sim... Sim...
Pornográfico: Puta que o pariu....vai filho da puta...
Cascavel: Ssssssssss...Ssssssssss...
Professor: Sim... isso... aí mesmo... exacto... isso...
Premonitório: Tá a chegar... tá a chegar...
Desinformado: O que é isso? O que é isso?
Analista de Sistema: Ok... Ok...
Cozinheiro: Mexe... Mexe... Mexe...
Orgasmo da Mulher Casada: A empregada ainda não limpou o candeeiro!
ActualizaSão cona (espanhol para "com a") contribuiSão da visitaSão:
PJO - hehehe. Falta o invejoso ! 'É meu e só meu !'
Pedro Oliveira - Talvez o orgasmo de um incontinente fosse: Não sei se mijei ou se me vim!
Mr. Doc - Falta também o orgasmo chinês: Xu pa li, a xi a xi
Para uma experiência mais satisfatória...
Vá, agora digam lá que não sou amigo.
Não a sério. Digam, por favor, que não sou amigo, porque vocês têm esse feitio ridiculo de não fazer sexo com amigos...
Os Vegetarianos decidiram lançar uma campanha para divulgar o seu modo de vida.
Para tal, escolheram uma campanha arrojada com um filme altamente sugestivo: tudo é sexual... o espargo a pingar azeite num paralelismo à ejaculação é disso um exemplo.
Como não podia deixar de ser, as campanhas publicitárias mais originais e arrojadas, causam logo reacções inflamadas.
Pela normalização anatómica - 1
Quantas vezes ficamos sem saber o que fazer em determinadas situações?
É que o sexo, mesmo sendo muitas vezes manual , quase sempre é feito sem manual.
A funda São pratica serviço púbico. Por isso induca, por isso instrói. Por isso criei a CoNA - Comissão de Normalização Anatómica (não confundas com a Ana Tómica, tua colega de escola).
Começamos com uma ideia genial do Pedro Oliveira:
Um 69 bem feito deve ter uma pintinha por baixo do 6 e outra por baixo do 9. Caso contrário, nunca os parceiros saberão qual o papel de cada um.
E até correm o risco de fazer um 96 (posição sexual registada pela funda São e que consiste em cada um esfregar reciprocamente a nuca no cu do parceiro).
Entretanto, a Matahary esclarece que o 96 pode também ser isto:
Venham-se mais sugestões vossas para a CoNA.
Penis Migratoris - a Realidade
Aqui têm Vosselências o herói de carne sem osso, a ave migratória de patas esféricas (uma maior que a outra), a avestruz que se esconde em todos os buracos que encontra, o abutre de cabeça roxa, o mostrengo simpático, o urubu baboso, a ave-aranha (faz fio), o moliduro, o durimole, a vítima da mão direita, o sempre-entalado,... o Penis Migratoris.
Digam lá que não é lindo!
Vê-se logo que é português (tem pêlos debaixo das asas).
E pensar que este arcanjo esteve pintado nesta janela, mesmo em frente à igreja matriz de Caria, durante uma boa porrada de anos...
Comentários, plize!
23 maio 2005
O respeitinho é muito bonito
Em todo o bairro, quer fosse no café do Sr. António, na mercearia do sr. Manel ou no restaurante do sr. Li Pei, tratavam-no sempre por senhor doutor, guarnecido com um cordial sorriso. A mim, mimoseavam-me com um menina, a sublinhar a notória diferença de idades, não me fosse eu esquecer desse pequeno pormenor.
Às vezes, atirava com os saltos de agulha para o canto, calçava uns sapatos rasos, fazia umas trancinhas e ia passear para a mercearia a sopesar as laranjas e as maçãs das caixas da porta, para exibir o sorriso mais gaiato que conseguisse.
Aquele meu doutor era um cavalheiro respeitável que sempre que conseguíamos conjugar um furo na manhã me estendia no lençol almofado, para se enfronhar entre as minhas pernas como um gatinho a beber leite do comedouro, garantindo que em simultâneo as minhas mãos lhe amassavam os testículos enquanto a minha boca absorvia, gradualmente, o seu tubo de ensaio.
Ora foi num dia assim em que a porta do quarto escancarava o tom da nossa pele e mostrava claramente o rabinho dele com uma mão minha lá alapada que ouvimos uma chave a rodar na porta. O trilho das nossas roupas, da sala de estar ao quarto, retirava qualquer dúvida do percurso evidente, tanto mais que o jovial sutiã azul celeste brilhava mesmo no hall de entrada. A dona Amélia entrou e entrecortadamente, justificou que estava um lindo dia para ir estender a roupa que tinha deixado já lavada na máquina.
E nem foi o mirrar da festa que me magoou mas as palavras daquela mulher, junto às caixas de correio, de olhos postos na chavita a repisar que o senhor doutor era um homem muito respeitável.
O gosto de ti
sabes-me ao mosto
que eu gosto
tens o gosto macerado
do vinho novo
que eu provo dos teus lábios
que mordisco
e o teu olhar é um isco
onde quero ser engodo
e percorro o corpo todo
tão oferecido
ou arisco
que me prendo nesse visco
que percorro e que mordisco
ao de leve e saboreio
mesmo ao meio
nesse enleio
desse teu corpo que eu gosto
onde me afundo
tão fundo
que me dás sabor ao mundo
quanto mais fundo o percorro
e gosto tanto do gosto
que me dás do corpo todo
que nele me afundo por gosto
e por gosto o saboreio.
Early Morning Blogs 5
Acordei inquieta, irrequieta
Já bebi um café e não passa.
Acendo o cigarro. Ligo o computador .
Raio de bicho estranho com memória
Que guarda as minhas:
Partilha
Se penetrar é posse
Queria penetrar-te.
Não ter o teu corpo
Ou tu o meu.
Mas simplesmente
Penetrar-te
Entrar em ti
Sentir o que tu sentes.
Se entrega é posse
Queria que te entregasses
Assim como me entrego
Quando me penetras
E posse não é mais posse
Mas dádiva, partilha
Porque possuo quando me entrego
E tu rendes-te penetrando.
2/12/2004
(Encandescente)
*
Bom dia
(O seu a seu dono)
A Marca gostou tanto que também quis oder:
Se amar for uma enorme saudade, que chega e me abraça de mansinho...
Se amar for esta vontade louca de estar, de sonhar com a voz nos meus ouvidos, de sentir o calor das mãos entre as minhas...
Se amar for esta vontade de me dar, esta vontade de crescer e de dar cada vez melhor...
Se amar for este sorriso que desponta em mim, ao pensar com ternura nos seus olhos...
Se amar for contemplar a chuva que cai e desejar sentir o calor do seu corpo...
Se amar for o meu coração bater tresloucado, simplesmente porque estás a chegar...
Se amar for acordar pela manhã e sentir a beleza do céu...
Se amar for apesar de tudo e de todos...
Então não tenho dúvidas … eu AMO.
O Burro propõe...
"Não sei se já conhecem a dos provérbios...
Trata-se de introduzir «... debaixo dos lençóis» no meio e «... no meio das pernas» no fim dos provérbios populares.
Exemplos:
«Casa de ferreiro, espeto de pau» - fica «Casa de ferreiro debaixo dos lençóis, espeto de pau no meio das pernas».
«A ocasião faz o ladrão» - «A ocasião debaixo dos lençóis faz o ladrão no meio das pernas».
«A união faz a força» - «A união debaixo dos lençóis faz a força no meio das pernas».
Entendeste a lógica, ó Som?
Dá para todos os provérbios. Depois deixas as pessoas experimentarem.
Pedro Oliveira"
Já agora, recomendo-vos uma visita ao blog dele: Sou Burro. Exemplos do que podem lá ler:
"SOFRO DE EJACULAÇÃO PRECOCE
O primeiro orgasmo que atingi foi aos dois anos com a minha baby sitter."
"AS SOBREDOTADAS
Fafá de Belém, Sabrina e Samantha Fox são alguns exemplos de mulheres sobredotadas. Todas elas, antes de iniciar as suas carreiras, já tinham lançado dois Greatest Tits."
22 maio 2005
Diário do Garfanho - 31
Adiante. A boa da contribuinta - Espectáculo! - dirige-se à secretária que esta semana me calhou em sorte no atendimento. Hesita e dá um passo atrás. O cabrão do Oliveira, essa ratazana, levanta-se e sorri aparvalhado, parece os tipos da Feira Popular a chamar os clientes, ainda tenta um "Por favor?!" - Que nojo! - Mas a tipa dirige-se a mim. A MIM! A M-I-M!
- Faça favor de se sentar - digo eu, displicente. Ela senta-se. Eu levanto um pouco as mãos em sinal de atenção para com ela e peço: – Dê-me só um segundo.
Ela anui com um sensual movimento da cabeça e um ligeiro piscar de olho. O direito. Eu cerro os punhos disfarçadamente para não derreter ou cair redondo. Levanto-me, passo o separador para o lado do ratazana do Oliveira. Ela deixa de me ver. O Oliveira ainda não fechou a boca.
- Oliveira! - E faço-lhe o gesto: vai comer nas ilhargas!
Volto ao meu lugar.
- Ora diga, por favor.
E, de repente, uma impressão, uma desconfiança, uma maçã de Adão.
- Afinal, isso tem de ser com o meu colega da secretária aqui ao lado.
Bardafoda-se! Eles andem aí.
Garfanho
Dick Hard e a aventura editorial
(...) Lobato Bulhosa Mattos y Rodriguez levantou-se com um impulso marado e saiu da sala à desfilada. Ainda Dick Hard estava a pensar o que havia de pensar de tudo isto quando uma chavala de metro e 80 e cabelo roxo lhe disse:
- Boa tarde, cavalheiro. Queira fazer o obséquio de me acompanhar à sala da Dra. Valentina Vitorina.
Dick Hard acompanhou a miúda até à sala de Valentina Vitorina.
Entrou numa sala com paredes verdes e tapeçarias roxas, com fotos do Torneio de Wimbledon em cima de uma mesa enorme de mogno das Maldivas.
A Dra. Valentina Vitorina era uma mulheraça de 1 metro e 75 (mais centímetro, menos centímetro), com seios renascentistas (um wonderbra também ajuda, olá se ajuda), um penteado bastante pontiagudo Outono/Inferno e uns sapatos de matar baratas aos cantos das portas, com vista para Paris, 17º quarteirão e também queria levar uma baguette, ó fáchavor.
- Olá, o meu nome é Dra. Valentina Vitorina, mas vamos deixar-nos de formalismos. Trate-me apenas por Dótora.
- Muito bem, Dótora. Trate-me por Dick, apenas.
- Muito bem, Dick Apenas. Então, segundo se consta aqui na «Ilusões», o meu amigo quer ser escritor de sucesso...
- Se fosse possível...
- Claro que é. A Literatura não é nenhuma ciência, muito menos uma arte. Hoje em dia, e à noite também, obviamente que obviamente essencialmente, de madrugada coisa e tal de igual modo. Hoje em dia, como dizia, a Literatura só não é uma receita para quem não faz parte da nossa seita. Em primeiro lugar, o Dick Apenas tem de ser conhecido...
- Apenas tenho de ser conhecido?..
- Exactamente. Apenas tem de ser conhecido, que é como quem diz, promovido. O que está no livro não interessa. Se fôr conhecido, vende. O que faz falta é promover a malta. Eles comem tudo, eles lêem tudo e não deixam nada. Ou melhor, não digerem nada.
Veja, é «Harry Potter» ou «Larry Putas», é «Código D’Avintes», é «Os Três a Caminho da Virgindade», é «A Anita Não é Bonita mas acredita que um broche se faz»... livros, papéis pintados com tinta, como dizia Camões...
- Fernando Pessoa...
- Pois, não interessa. Mais século menos século... de qualquer forma, qualquer dia ninguém se lembra deles. Também não lembra ao diabo fazer um livro com dez cantos...
- Dótora, eu nem sei bem o que estou a fazer aqui consigo...
- Calma, Dick Apenas. Eu sou a sua 'publisher'. Eu é que sei tudo. Antes de mais, preciso que me faça um minete, para avaliar os seus conhecimentos linguísticos.
- Mas...
- Não há mas nem meio mas. É língua na cona e prego a fundo! Como é que pensa que a Marilyn chegou ao estrelato? Com amortecedores Monroe?
- Foi ao minete?
- Ao minete não foi, mas ao broche de certezinha, pela alma da minha mãezinha. Vá, atire-se aqui à felpudinha da Dótora e dê-me o seu melhor.
Dick Hard desconfiou que lhe estavam a tentar extorquir um minete à traição, mas assim cona assim não havia nada a perder, por isso era de lamber. Prà frente é que é a coninha. Antes isso que levar no cu em Caminha!
- Issooo, isssooo, assim, assim, lamba com alma, Dick Apenas, com alma... e menos cuspo, se não se importa... quero sentir a pontinha da sua língua a trabalhar-me, o cuspo é para as colecções de cromos e os selos do correio...
Se queres ler as pontas deste novelo, está tudo aqui.
Dick Hard e a aventura editorial - uma continuação possível - por Charlie
O que mais lhe estaria reservado?...
Desde o dia em que escrevera as primeiras linhas do que ele pensava ir ser um best seller imediato, vira-se na contigência de alterar, acrescentar e incluir etapas destiladas da suas experiências pessoais adquiridas nos corredores e bastidores dos que mandam nas oportunidades.
E agora alí estava ele. Pensativo, olhando para o palco onde ele tinha acabado de actuar enquanto cuspia um pêlo atravessadiço que teimava em não sair algures de entre a língua e o céu da boca. "Meu Deus", pensou enquanto preparava mentalmente mais uma alteração no seu romance. "O que me faltará fazer para passar mais esta etapa? Quando verei finalmente a minha obra publicada?"
Entretanto, a Dotôra olhava para ele, adivinhando-lhe os pensamentos.
- Não penses que já te safaste e que venceste de vez as dificuldades. Realmente devo dizer-te que passaste a prova da língua. Mas um escritor, além de ter o domínio que demonstraste, deverá ter uma grande capacidade de sofrimento. Tenho de saber se és homem para aguentar uma reviravolta do destino. Algo que te pode tocar no fundo sem que com isso te sintas vergado e vencido. Afinal, isto é um negócio em que nos arriscamos a dar nome a um fracasso. Quantos não há que não passam do primeiro livro? Apostando em ti, temos de ter garantias que temos homem para continuar. Em resumo: quero saber se tens fibra! Se és um vencedor!
E, dizendo isto, tocou num botão da secretária e disse:
- Ó Joaquina. Manda-me aqui o Raúl!
Ficou olhando para ela com ar meio inquieto. O Raúl?! O que estaria ela a querer dizer? Quem era o Raúl?
Os receios dele vieram a confirmar-se nesse mesmo instante. Ao som do fecho da porta a abrir ele voltou a cabeça. Um negro de um metro e noventa, com o embrulho nas cuecas a fazer adivinhar o recheio, entrou olhando gulosamente para o candidato.
- É este?- perguntou à Dotôra.
Um breve aceno de cabeça fez-lhe imediatamente compreender que teria de reescrever em grande parte o livro que ele pretendia que viesse a ser o best seller do ano...
Charlie
(com a devida vénia - mas de frente - ao Luís Graça)
21 maio 2005
Se te confesso
Se te confesso
Que és o meu leito
Que em ti me deito
E em ti durmo
E contigo sonho.
Se te confesso
Seres causa e consequência
Dos meus desejos e fantasias
E que para ti me reinvento
Para outra ser
Sendo a mesma
Todos os dias.
Não digo senão do amor.
Para que seja presente
Para que esteja presente
Para que seja constante
Mas sempre novo a cada dia.
Foto: Sascha Huttenhain
Já vos disse que adoro publicidade?
OK, OK, admito que posso ser eventual e potencialmente tarada...
20 maio 2005
No dia seguinte, hora de almoço, casa cheia, dirige-se a mim o mais apetitoso dos homens que ali já vi. O mesmo que costumava ver de manhã, a fazer a sua corrida matinal, calções, pernas suadas, músculos vibrantes, pele negra e luzidia, dentes brancos, todo ele enoooooorme. Baixa-se e murmura para dentro dos meus ouvidos: "Não me leve a mal o atrevimento do telefonema. Fica tudo como dantes."
Adeus fome, adeus alegria de viver. O fulano que eu mais galava nestas paragens recebeu de mim uma tampa quando o que eu queria era que de mim tomasse tudo o resto. Puta de sorte a minha. Engasguei-me com a salada e com as palavras e, São, esta Rosa ficou púrpura de rosto. Deixei o gajo afastar-se, as minhas pernas sem forças, os meus braços parados, a minha voz nem te digo onde se enfiou. O resultado foi esta catástrofe: Rosa murcha e o "negão" a lançar o viço noutra flor qualquer.
Ele há gajas que só à porrada.
o que eu quero
tantas vezes tenho dito que te quero,
mas tenho errado nas palavras
não é a ti que eu quero
é ao teu corpo em fúria
ardendo de desejo
que no meu busca e ateia loucuras
o que quero é o teu corpo
que se cola ao meu
que o esfrega e o rasga
que o incendeia e humedece
até à exaustão
não é a ti que eu quero..
o que quero mesmo é que me fodas!
A melhor desde há muito
O homem diz:
- Esta é a porca com que tenho sexo sempre que estás com dor de cabeça!
A esposa responde:
- Isso não uma porca, é uma ovelha!
O homem:
- Não estava a falar contigo.
(enviado por Guilherme V.)
Quem me esclarece isto?
Como não percebo nada de futebol, agradeço então que me esclareçam:
Mas... mas... afinal o que é isto?
O macho do mês de Maio
Eleito pelo Jotakapa
Jocato - "Por acaso o gajo até tem pinta de nórdico! Nós, os portugueses, nunca deixaríamos que isso acontecesse, muito menos eu. Um homem tem de se poupar ou então, se ela se queixar que está cansada, até tem razão"
Isso Agora... - "Não percebo qual a questão a salientar com este post, que se me escapa por completo."
Matahary - "A questão a salientar neste post é o facto de ele ir com as duas mãos ocupadas, uma com o guarda-chuva e a outra com a bejeca. Ou seja, se lhe apetecer coçar a tomateira, não pode... homem sofre... "
Isso Agora... - "Também me ocorreu, mas depois reparei que atrás vinha a mulher e que lhe poderia fazer esse favor... não sei não..."
Ferralho - "Vocês não acham que no meio disto tudo há muita leveza no movimento dela? Aquele pé no ar não é mesmo um esboço de quem está a tentar andar em pontas?"
São Rosas - "Eu gosto de ver tudo pela positiva. Reparem como vão a combinar: o guarda-chuva dele e as grades dela."
19 maio 2005
O beijo
Lembro-me do primeiro beijo que dei a um namorado, aos nove anos. Os meus lábios todos esticaditos em pontas, pressionados contra os dele, ainda mais fechados que as pálpebras, na angústia e na incerteza de que alguém visse, talvez anichado dentro das caixas de correio do prédio.
A seguir, tenho a imagem dos beijinhos adolescentes dados no escurinho da discoteca lampejada pela bola de espelhos que já integravam mais uma componentezinha. Porque São, nessa altura, já beijo que se prezasse acompanhava com um sentido encosto de ancas para as calças masculinas mostrarem que algo crescia nelas.
Depois, são aqueles milhares de beijos lânguidos em que nos afundamos, com a vontade compulsiva de despir o outro e apagar o resto do mundo. Naqueles em que as línguas dançam no céu da boca até fazerem tilt como nos “flippers” e o nosso corpo fica tão elástico que é capaz de espargata , pino, pirueta e outras inúmeras acrobacias.
E lembro-me disto tudo agora São porque esta que aqui vês, depois de todos copos do Tokyo e das horas de conversa corrente e fluída, alucinada que estava nos seus olhos sorridentes e corpo bamboleante, não lhe conseguiu roubar um beijo daqueles com sabor a licor de ginja.
Está na moda pedir tudo às empregadas de mesa...
Pois a brasileira Bavaria criou uma brincadeira parecida, para testares uma menina como estagiária. Quando estiveres farto de tentativas infrutíferas, experimenta "strip" e "mostra a bunda". Alvíssaras (seja lá o que isso for) a quem descobrir outras instruções interessantes:
Entrevista para estagiária de bar
da cerveja Bavaria
18 maio 2005
Brincadeiras na arca
Fico distraída com certas melodias, sabem? Gosto de me deixar enterrar nos livros lembrando-me de como a vida é uma coisa engraçada.
Bem, vou ali ler mais outro livrinho e já (me) venho.
Mais uma causa pela qual vale a pena lutar
Recebi hoje uma mensagem que circula pela internet, baseada num artigo do «Espesso» de idêntico calibre, que me deixou sem palavras. Alguns excertos:
«Não admito que seja quem for, ache que pode ensinar às minhas filhas - "para onde vai o esperma" e "como se faz sexo oral"! – só para dar dois exemplos do que está a ser ensinado a crianças entre os 9 e os 12 anos (...) A responsabilidade da educação dos filhos é em primeiro lugar, dos seus pais. Não é do Estado, e nunca em circunstância alguma, de um Estado que já é incapaz de distinguir o que é educativo daquilo que sendo aviltante da inteligência, pode, com enorme probabilidade, ser deformante da personalidade. Basta! A demência tem limite».
Remete para um artigo de opinião de um senhor Antonio Torres e indica uma petição (que, quando escrevo isto, tem 2815 subscritores).
Alguém já comentou no blog daquele senhor: "(...) a maior parte dos pais não sabe falar destes assuntos com os filhos, umas vezes por pudor, outras por pura ignorância. É uma vergonha que haja ainda adolescentes grávidas que não sabem como engravidaram (isto é verdade), ou meninas que entram em pânico quando têm a primeira menstruação.
Num assunto como este parece-me que a palavra educação é também desajustada. É um assunto técnico que deve ser ministrado por técnicos. Os pais podem sempre ajudar com os TPC e esclarecer as dúvidas dos filhos, no intervalo entre calçar as pantufas e ver o Telejornal enquanto esperam que a mulher lhes ponha o jantar na mesa, que está com uma fome do caraças e a gaja nunca mais se despacha com os morfos".
Já comentaram no grupo de mensagens da funda São:
Luís Costa - "Felizmente a ditadura e o autoritarismo já passaram, mas continuam a existir mentes cheias de preconceitos e ainda influenciadas por uma igreja católica totalmente retrógrada e sem qualquer sentido cívico e social.
É melhor a gravidez na adolescência, a possibilidade de contrair doenças sexualmente transmissíveis ou os abortos clandestinos?!
A educação sexual nas escolas é fundamental e evitará muitos dos problemas com que hoje nos debatemos."
Isso Agora... - "Não sei como ninguém se tinha lembrado disto antes: tira-se o sexo dos manuais escolares e os putos nunca vão aprender a bater uma punheta. Fantástico, vivam os botas de elástico!"
LM - "Sinceramentez z z , a figura do Diácono Remédioz z z não está assim tão desactualizada."
Luís Lopes - "Alguém anda a orquestrar uma campanha contra a educação sexual. Isto é mentira. Esse manual não existe!"
São A. C. - "Na minha escola não há disto... lolol, e na dos meus filhos também não. Sou professora e não tenho conhecimento de nada relacionado com este assunto!
Por outro lado, se isto é verdadeiro, apenas me parece algo excessivo.
Seria também importante que alguns pais, que se insurgem contra a educação sexual nas escolas, tivessem consciência do que vai na cabeça das meninas e meninos entre os 12 e os 15-16 anos, e de alguns ainda mais novos. Talvez não fosse má ideia começarem a falar com eles (problema é que os adolescentes falam mais facilmente com um estranho do que com os próprios pais) para perceberem o que têm em casa!"
Pedro Oliveira - "O homem tem razão! Se explicarem às filhas tudo sobre sexo ele já não pode continuar a brincar com elas. E se elas descobrem que o leite quente que bebem da pila do pai é esperma? Concordo com o Homem, não se deve explicar coisas antes dos 18 anos. Primeiro os pais têm o direito de poder brincar com os filhos."
Luís Monteiro - "Concordo contigo. A educação sexual nas escolas é a maior segurança que há para que tu não saltes à bilha dos teu filhos e lhes metas o que a tua mulher não quer na boca. Fazes bem, Pedro Oliveira, mais vale prevenir que remediar. Assim já poderás dormir descansado que já não cais na tentação de violar os teus filhos porque já lhe ensinaram isso na escola. (...)"
Mr. Doc - "Para acabar com isto tudo eu propunha para a educaSão sexual nas escolas a funda São e como primeira visita de estudo a ExpoFoda."
Tiko Woods - "Andamos todos a laborar num enorme erro. A educação sexual deveria obrigatoriamente começar na pré-primária. Ao fazerem as inscrições para a frequência do infantário deviam indicar logo quem apresentavam como voluntários para as aulas práticas. Os voluntários ficariam isentos de IVA e IRS e acumulariam um bónus para a futura reforma. Assim, os 'infantes' e 'infantas' ficavam logo com conhecimento real e directo do 'acto em si' (ou em dó, ou mesmo em fá) e já não estranhavam quando, no remanso das suas caminhas no lar familiar, ouvissem aqueles ruídos estranhos vindos dos quartos dos pais ou mesmo do quarto da criada. Assim já não havia espaço para meterem merdas na cabeça dos putos sobre o 'pecado' e 'a porcaria' do sexo."
Maria Árvore - "Eu também acho que se deve proibir a educação sexual nas escolas.
Porque isso pode mudar as mentalidades das próximas gerações. Porque isso pode alterar todas as estruturas sociais em que assenta a sociedade actual.Porque qualquer dia as pessoas ainda pensam que são livres de pensar pelas suas próprias cabeças.Porque se isso acontecer como poderão os que detém o poder controlar os que não o têm?"
OrCa - "Nem sei se pegue neste material tão danado... E só me está a dar para falar 'à séria'. Cá vai: Sou pai. Fez parte da minha 'construção' enquanto tal transmitir ao meu filho, a par e passo com o seu crescimento, tudo o que eu podia ensinar-lhe sobre a vida, pela minha óptica, claro, mas tentando sempre ser o mais objectivo possível. Foi assim que, sendo eu ateu militante, o meu puto era 'barra' no catecismo. Quanto aos conhecimentos sobre a sexualidade passou-se o mesmo. Nem dos colegas ele teve de aprender grandes 'novidades', ainda que seja saudável e natural que assim aconteça. Creio - e com a maior presunção do mundo - que só temem a educação sexual nas escolas aqueles pais que falharam nessa missão em casa. Por vezes o tempo passa depressa demais por sobre as obrigações que cada um deve assumir, enquanto ser humano e, quando acorda, é sempre mais fácil procurar bodes expiatórios do que assumir a própria incúria..."
Bruno G. - "eu cá sou a favor da educação sexual nas escolas, porque anda por aí muita malta que nem foder sabe! Vê-se logo que não tiveram daquelas aulas atrás do pavilhão..."
Matahary - "A demência tem limites, mas a estupidez não!"
Luís Lopes - "Quero crer que já toda a gente leu os desmentidos. Em Portugal nem manuais existem. Alguém anda a orquestrar uma campanha ultra-conservadora. Com que propósitos?"
São A. C. - "vejam no Murcon (blog de Júlio Machado Vaz) o esclarecimento que ele faz sobre o assunto, e já agora reparem bem como a nossa imprensa sensacionalista e alguns meios, que apenas pretendem confundir e dividir para melhor reinar, deturpam as coisas a seu belo prazer. Eu confio no professor JMV, que me merece muito mais credibilidade que qualquer um dos que lançam confusões sem saberem do que falam! E já agora, São, desculpa lá... já sei que isto não é erótico, mas fode-me, podes crer!" [os posts do JMV são estes: «Esclarecimento» e «21 anos depois»]