26 maio 2005

A cor dos interiores



Oh São, a maior trabalheira quando se troca de homem é ter de trocar também de «lingerie», da mesma forma que se carregam as roupas de inverno das arcas para o roupeiro, na muda de estação. Porque Sãozinha, repara que se a maioria dos gajos elege o preto acetinado a contrastar com a luminosidade da carne, também há aqueles que preferem o branco ou a cor de carne, a sugerir uma nudez inocente ali mesmo para eles conquistarem. O vermelho é que é uma cor apenas para comemorações especiais, assim como aquelas colchas que se penduram das janelas das aldeias em dias de procissão.

Claro São que também é preciso não esquecer a substituição de todas as confortáveis cuequinhas de algodão por «strings» de transparências e rendinhas, num rendilhado arte nova que evidencie as nádegas em pêra, apesar daquele fiozinho incomodar a nossa rotina quotidiana enquanto se fricciona constantemente entre as nossas nádegas.

Quanto a mim, São ?!... Ora, a minha predilecção vai para os boxers justinhos, a moldar bem todas as formas arquitectónicas embora tenha que confessar que à primeira vista, o que me fascina mesmo é descobrir no plástico termo-endurecido se este passa o dia com a boquinha tapada ou não.

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