Sou da cor que tu me deres
da cor da lua, se lua me queres,
ou da cor tua, quando nua, meu Rei,
se o teu reinado me deres,
se nua em teu manto me envolveres
que a minha roupa já debotei.
Sou o nome que me chamares
o nome da louca, se louca me quiseres
o nome de ti, quando submissa te reinei,
se o teu nome me cederes,
se anónima em teu manto me teceres,
que a minha coroa já rasguei.
E agora? Terminou a peça,
sai do meu palco de estranhos;
que logo, logo recomeça
nova peça, para novos reinos...
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Uma por dia tira a azia