Lume,
por favor, fala;
por favor,
nunca te cales,
que a indiferença não te alimenta;
qualquer chama
é demasiado frágil
sem a lenha da palavra que a acalenta,
e fica lenta
a vida à tua volta
quando, para arderes,
os teus próprios sonhos consomes.
Lume,
por favor, estala;
por favor,
nunca desmaies,
que a apatia não te aumenta;
qualquer vela
é demasiado volátil
sem a cera macia que a sustenta
e fica tonta,
a vida nessa anoxia,
quando, para acenderes
os teus próprios desejos, implodes.
Lume,
por favor, fala;
por favor,
nunca te cales,
que a indiferença não te alimenta;
qualquer chama
é demasiado frágil
sem a lenha da palavra que a acalenta,
e fica lenta
a vida à tua volta
quando, para arderes,
os teus próprios sonhos consomes.
Lume,
por favor, estala;
por favor,
nunca desmaies,
que a apatia não te aumenta;
qualquer vela
é demasiado volátil
sem a cera macia que a sustenta
e fica tonta,
a vida nessa anoxia,
quando, para acenderes
os teus próprios desejos, implodes.
Lume,
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Uma por dia tira a azia