Adoro o teu ódio. Adoro essa tua dedicação constante, permanente, total a que o teu ódio te condena. Adoro saber que me basta tão somente existir para que vivas arqueado, a rebentar em dolorosa frustração. Adoro ser o veneno em ti, o veneno do ódio que acidifica, que te corrói e se aloja no teu ventre, ampliando-te a erecção firme, incómoda, descontroladamente prenha de mim e pronta a sujar-te de uma ejaculação que te cobre de mais ódio e de vergonha, de desprezo por ti mesmo. E basta tão pouco...basta um cheiro vagamente semelhante ao meu.
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Uma por dia tira a azia