Sim! Quero sentar-me no teu peito
e assim, no calor duro e perfeito
aprender a descer-me em ti
e a perder a roupa no caminho que desce
e a perder a vergonha no caminho que cresce
e a perder tudo num caminho que sobe
e sim, fui eu que me perdi;
depois? Depois olhei-te e ri
daquela intimidade do rosto afogueado,
do coração enrubescido, alagado,
qualquer sonho era aquém sonhado
perante a realidade entornada ali.
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Uma por dia tira a azia