Noite e uma rua sem trânsito,
pouca luz ou nenhuma,
prédios decadentes,
pedras soltas na calçada
e um corpo ao virar da esquina.
Antiga sabedoria,
Ou o ritual semi esquecido
da sobrevivência,
a marca mais vincada
de um corpo esquecido,
numa rua qualquer,
na noite sem trânsito,
à mistura com as pedras soltas,
a calçada escura
e a exausta solidão.
Foto e poesia de Paula Raposo
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Uma por dia tira a azia