03 dezembro 2010

Das tais coisas

Há coisas assim.
Que não avisam, antes de nos abalroarem.
Que nos agarram ao chão que teimámos em abandonar, aventureiros esporádicos.
Que nos fazem mudar de rumo e recusar explicações.
Que nos fazem crescer (nunca mais pára, isto do crescimento?) e andar em frente.
(Sem perder muito tempo, que o tempo é do mais precioso que temos.)

Há coisas assim.
Coisas várias, coisas muitas, que se atropelam, a ver qual delas faz mais mossa.
(Se nós deixássemos.)
Coisas das tais.
Que encafuo no tal canto da minha memória que guarda as coisas de que não me apetece lembrar.
Até ver.

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