Aqui há tempos ocorreu-me que isso de ter um falo podia não ser tão simples como parece. À primeira vista supõe-se simples, natural, imediato… automático. Mas tudo o que é automático tem sempre uma grande dose de magia e de mistério. E se já é preciso fazer um bocadinho de esforço para perceber como é que vozes e imagens passam através de fios, ou toneladas de chapa se mantêm suspensas no ar, neste caso há que puxar muito pela cabeça porque é mesmo tecnologia de ponta! Vá lá uma mulher entender como é que aquilo funciona!!! O mais curioso, é que, ao que parece, eles também não sabem. Inquiridos a respeito, os cavalheiros alvitraram com estatísticas: se for assim, ou daquela maneira… nestas e naquelas condições… mas nunca nada de certezas ou do “eu quero, posso e mando”. Ou seja, o falo tem vida própria, caprichos variados, faz o que quer… e pior… não se ensaia nada para deixar mal o melhor dos artistas no mais inconveniente dos momentos. E se há caminhos de ideias mais favoráveis à ocorrência do fenómeno (dizem eles), também os há verdadeiramente desastrosos como, por exemplo, pensar nisso, ou ter receio de falhar, e aqui se incluem aqueles casos esquisitos de homens incapazes de foder mulheres bonitas ou por quem sintam uma grande admiração. É fodido! O certo é que boas intenções está o inferno cheio, e a Nossa Senhora dos Aflitos não ajuda. Ou bem que se reúnem as condições necessárias, ou nada feito. Imagino, pois, que não seja fácil. Sim, porque uma mulher sempre pode disfarçar… e com jeito até pode ser que a coisa depois engrene… Já um homem tem que se atirar à aventura apostado apenas em probabilidades e na esperança de que tudo corra bem se Deus quiser, e ainda numa disposição de 100% de confiança, sob pena da incerteza ser meio caminho andado para o fracasso. E assim se explica que muitos homens, não por um apego especial a engates demorados, mas por receio natural e limitações de confiança, fujam como o diabo da cruz de candidatas mais afoitas e prefiram namorar as mulheres muito devagarinho... jantar à segunda… beijinho à quarta… cinema à sexta… Mas também os há kamikazes. Casos raros de motor a adrenalina. Para esses à primeira nunca falha! A segunda é um grande risco. E a terceira ou quarta, suicídio. Eternos caçadores, não suportam a intimidade. Também não é pequeno sarilho! E como se não bastasse, para uns e outros as dificuldades não se ficam pelo arranque do motor. Ainda se seguem as provações da duração da bateria!
Perante isto, até admira que tantos arrisquem a sair da boxe!
[blog Libélula Purpurina]
Sem comentários:
Enviar um comentário
Uma por dia tira a azia