Uma coisa simples e deliciosa - são as palavras que me vêm à cabeça quando penso em minete.
ERRADO!
Descobri através de experiência própria que não é assim tão simples para a maioria dos homens, o que faz com que não seja uma experiência deliciosa para a maior parte das mulheres.
Há os que lambem tudo, menos o que deviam... não fazem a mínima ideia de onde fica o clítoris... talvez o GPS ajudasse...
Outros são capazes de estar meia hora só a lamber mesmo... como os cães a beber água...
Há os que, em vez de mordiscarem, mordem mesmo, magoando uma zona hipersensivel...
Há outros que chupam, chupam, chupam até doer e ter que os mandar parar...
Alguns estão tão entusiasmados a dedicarem-se ao monte de vénus que nem vale a pena dizer nada... lá diz o ditado: "A ignorância é uma bênção".
Há um grupo que adora cuspir... e depois lambem o próprio cuspo, provocando uma poça de baba e cuspo no lençol...
Há os que só lá vão dar um beijo ao de leve, pensando que com isso nos fizeram sexo oral...
E, que eu me lembre, existe mais um tipo: os que gostam de soprar. Sopram e sopram como se estivessem a encher um balão, bem para dentro do nosso sexo, enchendo-o de ar, o que no minimo provoca barulhos desagradáveis durante a penetração...
E depois existem os que sabem fazer um minete perfeito: beijam, lambem e mordiscam o interior das nossas coxas, devagar, lentamente... começam a subir, deixando-nos a arfar de desejo... mas não vão ainda directo ao assunto... continuam a presentear as nossas virilhas com agulhadas de desejo, passam para o monte de vénus e, quando já estamos a arder de desejo e volúpia, tocam muito suavemente com a ponta da língua no clítoris, afastando-se para os grandes lábios, voltando ao clítoris... numa dança sensualmente e maravilhosamente dolorosa. Exploram primeiro com a língua, depois com pequenas chupadelas, ainda com algumas mordiscadelas todo o nosso sexo, por dentro, por fora, na zona envolvente... Estes sim, fazendo do minete uma arte deliciosa e um momento incomparável.
Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado