08 setembro 2010

Irene

Irene,
excomungada pelo vento,
ele ouve o teu lamento:
que triste que é!
Irene,
que sempre se anuncia,
é mulher vazia
mas ainda tem fé.
Irene,
aberta na palma da mão,
ela cai no chão
mas cai sempre de pé...

Irene,
a devorada pelo Mundo,
procura no seu fundo
o melhor que ele come;
Irene,
um desejo tão profundo
que devora tudo,
que te devora a fome.
Irene...

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Uma por dia tira a azia