27 setembro 2010

A minha fome

A minha fome
É a minha carne na tua boca
Come-me!
Come-me leão!
Engole o meu desejo
Afunda a tua sede em mim
Afunda-te na minha fome
E chora! Chora leão!
Hei-de te rasgar de prazer
Por te teres em mim
E na minha boca
A tua grande fome
Saciando a minha
Quente como o meu sangue
Chora! Chora, leão!

Poesia de Libélula Purpurina

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