"Tinham estado a fazer amor no carro. Depois, ela saíu e foi à mata verter.
Depois, já no carro, vestiu-se. Calças de ganga, uma camisa branca, mas não encontrava o soutien.
Arrancaram para a cidade. Passado algum tempo ela diz 'Olha!' avançando para a frente e colocando a mão na parte de trás da blusa.
- O soutien está aqui! - e riu-se.
- Põe-no!
- Estás parvo?! E os outros?
- Olha, é cedo, vão para a praia e se virem as tuas mamas ganham o dia!
Ela assim fez, e tirando a camisa pegou no soutien e... ele, apercebendo-se de um ciclista agricultor, na casa dos 60, vestido de preto e com boné, reduziu repentinamente ficando lado a lado. As janelas, essas, iam abertas por causa do bafo no carro!
O agricultor ciclista, atónito, olhou para eles, enquanto o condutor dizia:
- Isso é que vai ser pedalar atrás de nós!
És louco! - exclamou ela, rindo-se.
O agricultor ficou para trás a berrar e a ziguezaguear na bicicleta.
A última coisa que ouviram foi:
- Filho da... !"
João Mãos de Tesoura
Sem comentários:
Enviar um comentário
Uma por dia tira a azia