(Colhendo no ar a sugestão da Encandescente...)
Toco-te apenas
Nas pernas
Sinto a seda da tua fenda
Fímbria
Fonte de vida
Tua cabeça me toca
No ombro daquele braço
Na carícia das tuas pernas
Fazes do abraço um poema
Num soluço de cansaço
E a tremura dos dedos
É a ternura de enredos
Da sede das tuas pernas
Ah, que seda
Que doçura
Que humidade tão pura
Inunda a mão nas tuas pernas!
OrCa
A Encandescente colhe no ar a ode do Orca (deve ser dos ares da Prima Vera)...
E enquanto a cabeça repouso
No teu ombro, no teu braço
E recolhes o prazer,
Humidade que se esvai.
Ah, que ternura me invade
Que lassidão, que torpor
Que me espreguiço no abraço
Que me abres e me dás
E adormeço nas palavras
Enrolada em carinhos
O corpo em paz, saciado
A mão fechada na tua.
O OnanistÉlico vem-se sempre atrás:
... estando eu num sonho
acordado de encontro ao teu dormir
percorrendo o sonolento corpo
com beijos de te sentir
desperto-me dentro do teu acordar
e o que vejo nos teus olhos?
O prazer do que nos fez amar
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Uma por dia tira a azia