06 abril 2005
Outra Porta de Ti
De tanto te querer na pele quis sempre tudo
No desejo que em mim trazes acerado
Dá-me o gozo de um afago tão carnudo
Almejo querer-te esse presente abobadado
Vibro em mim neste gosto antecipado
De ser libertado num aperto mais cerrado
Perco-me em ti num amplo gesto incendiado
Pela magia de outro portão escancarado
Em húmidas doses de gozo e de ternura
Inebrio-me no teu botão desabrochado
Alço-te firme, em esplendor, o desejado
E abandono-me à vertigem do achado
Ferralho
O Ferrénis pensava que aqui se livrava de ser odido pelo resto do maralhal:
Há aqui um amar forte e profundo
Aqui, sim, mesmo aqui, cá deste lado
Um amar tão concreto e tão rotundo
Que presumo ser um amor bem entalado
Ah, quem negue ao amor descobrir rumos
É decerto alma vil de mau contento
Jamais tendo a experiência desses sumos
Que vêm tão de nós, de cá de dentro
E interessa que assim seja pois enquanto
Se penetra pela porta mais acima
Se não houver o sumo, haverá pranto
Ou então... tentem comprar vaselina...
OrCa
Bem haja abóbada divina, sistina da minha capela onde me verto em acções e ora pela diviSão
que das partes tenho sentido,
e se parto não quebro no encosto que é meu!
Teu também, nosso afinal, final encurvado num abraçar-te a dois, recto prazer duma porta não, fechadura que abro com a meiga chave, ranger que bebo com satisfaSão.
OnanistÉlico
Como resume a Maria Árvore,
Vós sois tão poeróticos
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Uma por dia tira a azia