12 abril 2005

Objectores de Inconsciência (*)

Madr - Ó Jorge, ó Jorge, tu assim a torcer o pepino desde pequenino... não sei não. Nunca te aconteceu como ao filho de uma minha conhecida, que de tanto o 'esgalhar' o esfolou todo e foi parar ao Centro de Saúde (com a mãe, é claro, para a humilhação ser ainda maior)?
Luís Graça - Então e as senhoras que aparecem no hospital com garrafas entaladas? Tinha um amigo que era amigo de um médico que contava que as 'desculpas' eram sempre as mesmas em 90 por cento dos casos: 'Ia a andar na rua, escorreguei...'. Isto foi há mais de 20 anos. Agora, com as novas tecnologias, talvez o panorama tenha mudado. E daí...
Dizia o meu amigo:'Para evitar a situação bastava partir a garrafa por baixo, que o efeito de vácuo acabava'.
Madr - Nos meus tempos de liceu havia uma moça a quem chamávamos a 'garrafeira' por se lhe atribuir uma cena dessas. Duvido que até hoje as mulheres ainda não tenham aprendido a partir o fundo da garrafa. Em contrapartida soube de um, muito Tio, que foi parar à urgência com um rabanete metido no cu (só se viam as folhinhas do lado de fora). Nunca aquelas urgências tinham sido tão divertidas e nunca um paciente foi tão e tantas vezes observado (só não faziam 'bicha' para não dar muito nas vistas e o paciente não ficar desconfiado).
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(*) pessoas que introduzem objectos sem terem consciência de que poderão não conseguir retirá-los.

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