Circula um e-mail que atribui a autoria a "uma aluna de 16 anos da escola C+S da Rinchoa". A primeira versão do mail chamava-se "Manifesto Anti-Camões". A segunda "Camões Sec. XXI". Relembremos como a Encandescente odeu o Camões:
“Amor é fogo que arde sem se ver
É ferida que dói e não se sente
É um contentamento descontente
É dor que desatina sem doer”
Se vivesses hoje em dia
Tomavas uns anti-piréticos
Uns quantos analgésicos
E Xanax ou Prozac para a depressão
Compravas um computador
Consultavas a página do Murcon
E descobririas
Que essas dores que sentias
Esses calores que te abrasavam
Essas mudanças de humor repentinas
Esses desatinos sem nexo
Não eram feridas de amor
Mas somente falta de sexo.
O Pedro Oliveira prefere oder numa versão... menos lírica (que até dói):
Esquentamento
Ah, Camones
Se vivesses hoje em dia
Levavas no olho todos os dias
Uns quantos analgésicos
Para não te doer
Deitavas a Pena fora
Compravas um vibrador
E descobririas
Que essas dores que sentias
Eram feridas de amor
O OrCa, como sabemos, gosta de oder atrás:
ode o Vaz
ode o Machado
quando ode a Encandescente
ode o Júlio ou o Luís
um que é Camões lá p'ra trás
outro Antena Um pela frente
afirmar urge no fundo
a verdade nua e crua
nunca se odeu o Camões
lá p'ròs lados da Rinchoa
que não o ode quem quer
nem sempre quem é capaz
que ele nem é de oder à toa...
mas ode-o a Encandescente
por trás
por cima
pela frente
e o Júlio Machado Vaz
que é porreiro e bom rapaz
dá a ode a conhecer
a um porradal de gente!
e quem assim ode é certo
que lhe sobra engenho e arte
p'ra mandar o chico-esperto
da Rinchoa àquela parte!
O OnanistÉlico remata como ode:
Arder sem amar é dor que se sente
Amor é uma ferida que dói de contentamento
É fogo que não vê a dor descontente
É dor que desatina com o casamento
São versos que choram como toda a gente...
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