04 março 2005

De ir ao céu

«Môor…hummmmm! Hoje quero que faças de mim o que quiseres», diz-me ela.
«Ui…que bom! Vou fazer com que te sintas no céu, doce», digo eu.
«Sim, faz-me isso», responde-me.
Pego nela, ponho-me em pé, com ela agarrada ao meu pescoço e bem encaixados um no outro. No calor da luta piso um sapato que estava no chão. Caímos os dois e ela dá com a cabeça na beira da cama e diz: «Fhhhh! Ai, porra môr, até vi estrelas». Os dois a rir que nem perdidos, no chão, e eu a dizer «vês, vês, eu não te tinha dito».

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