07 março 2005
E um mar imenso fechado no olhar
Ela tinha nos olhos o azul do mar que ao longe parecia parado.
O vento frio agitava o verde das árvores.
O frio entrou por debaixo da camisola quando ele a levantou.
As mãos quentes tocaram-lhe a pele aquecendo-a.
Guardou o azul do mar nos olhos quando os fechou para se concentrar nas mãos que subiam, no calor que se movia no corpo, nas mãos que a aqueciam por debaixo da camisola.
Respirou fundo quando ele lhe tocou o peito. Encostou-se ao corpo dele.
Alheios ao frio verde que os rodeava.
O mar fechado nos olhos.
O calor nas mãos por debaixo da camisola.
A mão dela procurou a dele. Rodeou-a, agarrou-a. Juntas desceram no corpo.
Ela disse: Sente.
Prendeu-lhe a mão entre as pernas, sobre o sexo.
O calor na mão que prendia entre as pernas.
O calor na mão que lhe prendia o peito.
O verde frio que os rodeava.
E um mar imenso e azul fechado no olhar.
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Uma por dia tira a azia