01 março 2005

Ode a um bruxedo

"Era eu um moço (mais) novo e passava os verões na Costa da Caparica.
Andava na onda das pranchadas (não só de body board) quando conheci uma rapariga para o jeitosinho (pelo menos assim a recordo... se bem que na altura a idade não levava a grandes exigências).
A coisa andou durante os calores do verão.
Na altura de ir embora, lá dei o telefone de casa dos meus pais (eu sei, mas pronto... era puto, pá).
Não sei bem como, a coisa tornou-se possessiva, com os últimos telefonemas a envolverem o bruxo de Viseu.
Dizia o senhor que, uma vez que eu tinha andado no bem bom, tinha de me casar, senão... fazia-me um bruxedo e nunca me casaria. Eu disse-lhe que sim:
- Faça-o e não falhe, pá!
Andei à confiança... até ao dia em que estava no altar... e pensei:
- Merda! O cabrão do bruxo não sabia do ofício!

Mergulhador
(odido pelo bruxo)

PS - os meus velhos tiveram de mudar o telefone e colocá-lo em privado. Nunca mais dei o número."

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