Oh Manela eu estou-me nas tintas para os rótulos!... Benditas as primeiras rugas que nos fazem esquecer os rótulos e a aceitação dos outros!...
Eu estava triste, tão triste que nada me fazia sorrir ou me prendia a atenção. Então senti que se colava a mim, insistindo em me ouvir e que inventava programas para me distrair. Aqueles cabelos loiros pequenitos e aqueles olhos verdes enormes e sorridentes começaram a fazer-me circular o sangue e a estimular aquela sensação que todos queremos na vida: sentirmo-nos amados.
E quero dizer-te Manela que foi por me sentir amada que quando ela me pegou na mão, eu imediatamente lhe estendi os lábios para um longo beijo e que quando ela me tocou os seios e com a polpa das pontas dos dedos me dedilhou os mamilos, eu literalmente desabei sobre o seu pescoço para o beijar pedacinho a pedacinho, humedecendo-lhe os poros.
O que eu te quero transmitir Manela, é que apesar de ser a primeira vez que acariciava os seios de uma outra mulher e lhe conhecia ao vivo o sabor, a sensação era a de que nada era estranho, como se sempre lá estivesse estado. Ela sabia tocar-me em todos os pontos essenciais com uma língua musculada e dançante tal como sabia manipular os dedos como se fora eu própria. Mesmo quando me penetrou com um dildo, tudo foi tão certo no tempo e no ritmo que nada me pareceu fora do lugar. A não ser, Manela que o prazer seja uma coisa estranha no nosso corpo.
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Uma por dia tira a azia