Incomodar: deixar o rolo de papel higiénico com um pedacinho
Irritar: quando ela chamar para pedir outro rolo, fingir que não se ouve
Encolerizar: depois dela se ter desenrascado sozinha, perguntar “porque não me chamaste?”
Incomodar: não baixar a tampa da sanita depois de mijar
Irritar: não levantar a tampa da sanita antes de mijar
Encolerizar: não se dar ao trabalho de apontar enquanto se mija
Incomodar: prometer pintar a sala no próximo fim-de-semana
Irritar: prometer pintar a sala em breve
Encolerizar: perguntar “para quê pintar a sala se qualquer dia te podes ir embora?”
Incomodar: beber o leite directamente do pacote
Irritar: deixar os pacotes de leite vazios no frigorífico
Encolerizar: beber o leite directamente do pacote e deixá-lo vazio no frigorífico
Incomodar: ao levantar, perguntar “o que vai ser o jantar hoje?”
Irritar: durante o jantar dizer “está muito bom mas o soufflé da minha mãe é melhor”
Encolerizar: durante o jantar dizer “está muito bom mas o soufflé da Rute (ex-namorada) é melhor”
Incomodar: no dia dos namorados, comprar-lhe lingerie erótica 3 números abaixo do dela
Irritar: esquecer-se do dia dos namorados
Encolerizar: no dia dos namorados, comprar-lhe lingerie erótica 3 números acima do dela
Incomodar: durante os preliminares, pressionar um qualquer ponto do corpo dela e perguntar “é aqui?”
Irritar: depois do acto - preliminares incluídos - ter durado 40 segundos, perguntar-lhe “foi tão bom para ti como foi para mim?”
Encolerizar: durante o acto gritar “és fantástica, Rute!” (ou o nome de outra ex-namorada)
Ou em português: "Eu não estou furiosa, mas olha bem porque é o melhor que vais ter nos próximos 6 meses!"
28 fevereiro 2005
Diálogos paralelos
A cabeça no peito dele.
A voz perguntando das coisas do dia a dia.
A mão entre as pernas dele. Acariciando-lhe o sexo. Questionando o corpo.
Diálogos paralelos entre as vozes que se cruzavam em perguntas e respostas, e a mão dela, e o corpo dele, que movendo-se lhe respondia.
Diálogos paralelos.
Desejo de saber.
Desejo.
Ele virou-a. Sentou-a no colo.
E ao ouvido e no corpo deu-lhe todas as respostas.
Ao ouvido satisfez-lhe o desejo de saber.
E no corpo saciou-lhe o desejo.
Broche
Há uns dias disseram-me:
- Que broche fenomenal! Bestial...
Fiquei um pouco encavacada mas agradeci e informei que tinha sido prenda de aniversário da minha irmã.
- Que broche fenomenal! Bestial...
Fiquei um pouco encavacada mas agradeci e informei que tinha sido prenda de aniversário da minha irmã.
Variantes Anedóticas
Num leilão:
- E agora vamos leiloar esta magnífica obra de joalharia. Trata-se de um broche feito à mão.
Ouve-se uma voz lá no fundo da sala:
- À mão?!
Mulher - Querido, queria tanto um broche pelo meu aniversário!
Ele sai de casa, e subitamente vê um cartaz com os dizeres: Broches a €2,50. "Barato", pensou ele.
Mas afinal aquilo era uma casa de prostitutas.
Já no final:
Uma - Quer que embrulhe ou deite fora?
Ele - Embrulhe! Embrulhe que é para a minha mulher!
Uma - Quer que embrulhe ou deite fora?
Ele - Embrulhe! Embrulhe que é para a minha mulher!
Diário do Garfanho / 24
30 de Fevereiro - II
Estou farto da repartição e do meu ex-cunhado, essa besta.
O animal só quer table-dancers, alternadeiras e meninas dos expositores do Continente - diz que estas são mais fáceis de levar.
As table-dancers dão alguma luta mas, segundo ele, ficam doidas quando vêm a arquitectura europeia do ferro e do vidro - "a algumas chega o barroco e o rococó".
Já as alternadeiras, são muito complicadas, em todos os aspectos. Levar uma alternadeira é muito difícil, comê-la é pior – "Às vezes, nem as melhores obras do Robert Kalina me safam", diz ele. "Só chorando. Essas putas falsas... ou falsas putas. Queres levar com uma cadeira nos cornos? Pergunta a uma se o negócio dá... "Nêgócio, que nêgócio? Eu não sou puta não, 'tá ouvindo!" Vão-se foder. Têm a mania que sabem tudo. Foder uma alternadeira é fodido, ó Pereira."
E lá vamos nós p'ó avião e p'a outras merdas e lá venho eu sozinho e com os bolsos todos colados. Tiro as calças e os boxers: tudo colado. Bardamerda mais aos privados. Foda-se que me doem os pintelhos (os que sobraram).
Tenho de ir ao google ver quem é o Kalina.
O animal só quer table-dancers, alternadeiras e meninas dos expositores do Continente - diz que estas são mais fáceis de levar.
As table-dancers dão alguma luta mas, segundo ele, ficam doidas quando vêm a arquitectura europeia do ferro e do vidro - "a algumas chega o barroco e o rococó".
Já as alternadeiras, são muito complicadas, em todos os aspectos. Levar uma alternadeira é muito difícil, comê-la é pior – "Às vezes, nem as melhores obras do Robert Kalina me safam", diz ele. "Só chorando. Essas putas falsas... ou falsas putas. Queres levar com uma cadeira nos cornos? Pergunta a uma se o negócio dá... "Nêgócio, que nêgócio? Eu não sou puta não, 'tá ouvindo!" Vão-se foder. Têm a mania que sabem tudo. Foder uma alternadeira é fodido, ó Pereira."
E lá vamos nós p'ó avião e p'a outras merdas e lá venho eu sozinho e com os bolsos todos colados. Tiro as calças e os boxers: tudo colado. Bardamerda mais aos privados. Foda-se que me doem os pintelhos (os que sobraram).
Tenho de ir ao google ver quem é o Kalina.
17 e 18 de Março, no Porto (tinha que ser)
Congresso "Sexo, Arte e Terapia"
Já falámos aqui diversas vezes da «prostituta cibernética» norte-americana Annie Sprinkle. Ela vai estar presente neste congresso organizado pelo Espaço T.
Haverá conferências, camas... digo, mesas redondas e um "jantar erótico 5 sentidos" no final do primeiro dia.
"Não falar da sexualidade abertamente é promover o crescimento das perversões e da marginalidade sexual", revela em nota de imprensa Jorge Oliveira, presidente da associação, acrescentando ainda que "a sexualidade é e sempre será algo fundamental na essência humana para o seu desenvolvimento". Ai não, conão é!
Procura-se membro ou membrana para ir lá e fazer a reportagem do evento.
Ah! O José Castelo Branco também vai lá estar...
Já falámos aqui diversas vezes da «prostituta cibernética» norte-americana Annie Sprinkle. Ela vai estar presente neste congresso organizado pelo Espaço T.
Haverá conferências, camas... digo, mesas redondas e um "jantar erótico 5 sentidos" no final do primeiro dia.
"Não falar da sexualidade abertamente é promover o crescimento das perversões e da marginalidade sexual", revela em nota de imprensa Jorge Oliveira, presidente da associação, acrescentando ainda que "a sexualidade é e sempre será algo fundamental na essência humana para o seu desenvolvimento". Ai não, conão é!
Procura-se membro ou membrana para ir lá e fazer a reportagem do evento.
Ah! O José Castelo Branco também vai lá estar...
27 fevereiro 2005
Acróstico: A Funda São não é um ícone. É uma ICONA
Galanteio despudorado à doce anfitriã desta casa, ainda que, sendo ÍCONA, não será ícona das tias...
Iconoclasta
Carregadinha de sexo
Onanística até ao “Basta!”
Num mundo que é paradoxo
A Funda São é um máximo
Isto verá quem lhe for
Cultivando as apetências
Ou até com uma flor
Nas íntimas reentrâncias
Afague a São com ardor
Ireis dizer-me talvez
Cuidadosos e prudentes
Onde irá dar o bom-senso
Navegando neste leito
Atiçado de volúpia
Isso é bem de pouca monta
Carolice de alma tonta
O que importa é o afundanço
Nesta vida em que me lanço
A viver vidas sem culpa
Ícaro buscou ter o Sol
Cantam poetas o amor
O que faz mover a São
Neste mundo de pavor...
Até os bichinhos gostam!
Iconoclasta
Carregadinha de sexo
Onanística até ao “Basta!”
Num mundo que é paradoxo
A Funda São é um máximo
Isto verá quem lhe for
Cultivando as apetências
Ou até com uma flor
Nas íntimas reentrâncias
Afague a São com ardor
Ireis dizer-me talvez
Cuidadosos e prudentes
Onde irá dar o bom-senso
Navegando neste leito
Atiçado de volúpia
Isso é bem de pouca monta
Carolice de alma tonta
O que importa é o afundanço
Nesta vida em que me lanço
A viver vidas sem culpa
Ícaro buscou ter o Sol
Cantam poetas o amor
O que faz mover a São
Neste mundo de pavor...
Até os bichinhos gostam!
Segredos da genuína gastronomia portuguesa
Sugestão para o próximo jantar de blogs
Sabiam que na Lousada há uma especialidade gastronómica que é o «galo paneleiro»?
O galo é assado inteiro - sem as miudezas - e com um chouriço enfiado pelo cu acima, "que é o que lhe dá o sabor especial".
Já não bastava a sodomização e broche forçado do leitão da Bairrada...
Sabiam que na Lousada há uma especialidade gastronómica que é o «galo paneleiro»?
O galo é assado inteiro - sem as miudezas - e com um chouriço enfiado pelo cu acima, "que é o que lhe dá o sabor especial".
Já não bastava a sodomização e broche forçado do leitão da Bairrada...
Três Cês
Oh Manela eu vou passar a tomar Prozac ou Xanax ou Unisedil ou outra coisa qualquer, mas tenho de parar de sonhar com ele!...
É que todos os dias acordo a meio da noite, como se o odor dele guiasse a minha mão para descobrir os seus caracóis e um pénis que se avoluma para lá dos meus dedos e torna tão real a sensação das suas mãos dedilhando os meus mamilos. Aquela barba, ligeiramente grisalha, sorrindo de forma cúmplice, catapulta-me para as piadas diariamente trocadas entre cada vinte e cinco palavras escritas. E Manela, até lhe adivinho o pneuzito sob a camisola de malha por onde me apetece escorregar a língua em linha recta, do umbigo até à nascente dos testículos. Imagem a imagem, passam tantos emails trocados à razão de um humor comum, no intervalo de cada artigo. E depois surge o seu corpo todo, cara, pescoço, mamilos, braços, pernas e pés, como um polvo colando as suas ventosas em todos os poros excitáveis de mim, para acabar a deleitar-me nas metáforas usadas nos poemas que me mostrou junto à máquina de café.
Ah Manela, pudesse eu saborear a fusão da sua glande a tocar o meu útero, contraindo ritmicamente as paredes de mim e certamente, não estaria aqui a despejar-te as minhas mágoas. Como praticante de solidariedade feminina, só me resta reconhecer Manela, que está tudo na Teoria dos Três Cês: os homens interessantes ou são casados ou comprometidos ou concorrentes.
É que todos os dias acordo a meio da noite, como se o odor dele guiasse a minha mão para descobrir os seus caracóis e um pénis que se avoluma para lá dos meus dedos e torna tão real a sensação das suas mãos dedilhando os meus mamilos. Aquela barba, ligeiramente grisalha, sorrindo de forma cúmplice, catapulta-me para as piadas diariamente trocadas entre cada vinte e cinco palavras escritas. E Manela, até lhe adivinho o pneuzito sob a camisola de malha por onde me apetece escorregar a língua em linha recta, do umbigo até à nascente dos testículos. Imagem a imagem, passam tantos emails trocados à razão de um humor comum, no intervalo de cada artigo. E depois surge o seu corpo todo, cara, pescoço, mamilos, braços, pernas e pés, como um polvo colando as suas ventosas em todos os poros excitáveis de mim, para acabar a deleitar-me nas metáforas usadas nos poemas que me mostrou junto à máquina de café.
Ah Manela, pudesse eu saborear a fusão da sua glande a tocar o meu útero, contraindo ritmicamente as paredes de mim e certamente, não estaria aqui a despejar-te as minhas mágoas. Como praticante de solidariedade feminina, só me resta reconhecer Manela, que está tudo na Teoria dos Três Cês: os homens interessantes ou são casados ou comprometidos ou concorrentes.
26 fevereiro 2005
Na tua cama
Que desejos povoaram a tua noite
E a tua cama?
Que fantasias teceste na noite
E na tua cama?
Que corpo tocaste na noite, sentiste na noite
E na tua cama?
Diz.
Que sonhos, sonhaste
Que fantasias teceste
Que corpo tocaste
Na noite
E na tua cama?
A Natureza tem Destas Coisas
(via Blog do Vale)
O OrCa não pode ouvir falar da Ana Teresa que a ode logo:
Deuses das coisas pendentes
Sumarentas na verdura
Serão os frutos cadentes
Ou ao contrário impantes
Quando a brisa de frescura
Provocar arrepiantes
Contracções na comissura?
Como saber deles então
O remate da aventura:
Cairão tristes no chão
Ou será que voarão
Quando a fruta for madura?
Completo
Mais não ver-te que num sorriso
Ancorado nas indizíveis cores
De um mar que verte
E nu me acolhe
No mergulho do que sou
Completo
Mais não ter-te que um tempo incerto
Tecido nas horas debulhadas
Da luz que de ti reflecte
E em mim ressoa
Na memória de estar na pele
Repleto
Dá Deus nozes a quem não tem dentes...
Anda aqui uma gaja a trabalhar à borla (1), sem qualquer patrocínio (2), a viver pelas ruas da amargura (3) e vem a saber que o clube alemão Borussia Dortmund está mal de finanças (4) mas recusou uma proposta de apoio da Beate Ühse!
Se não sabes quem foi Beate Uhse (5) e o que é a Beate Uhse (6) mais vale saires daqui e ires a uma página como esta, por exemplo (7).
__________________
(1) sim, eu sei... com os homens é pior porque é com duas borlas.
(2) cóf... cóf... não é que eu esteja a pedir, mas... cóf... cóf...
(3) sempre é melhor que pelo Intendente.
(4) ainda bem que em Portugal não há destes problemas!
(5) uma senhora que morreu em 2001 com 81 anos, que começou por vender panfletos para controle de natalidade no final da II Grande Guerra e que acabou com (6).
(6) a maior empresa europeia de produtos eróticos.
(7) sem perda de generalidade.
Se não sabes quem foi Beate Uhse (5) e o que é a Beate Uhse (6) mais vale saires daqui e ires a uma página como esta, por exemplo (7).
__________________
(1) sim, eu sei... com os homens é pior porque é com duas borlas.
(2) cóf... cóf... não é que eu esteja a pedir, mas... cóf... cóf...
(3) sempre é melhor que pelo Intendente.
(4) ainda bem que em Portugal não há destes problemas!
(5) uma senhora que morreu em 2001 com 81 anos, que começou por vender panfletos para controle de natalidade no final da II Grande Guerra e que acabou com (6).
(6) a maior empresa europeia de produtos eróticos.
(7) sem perda de generalidade.
25 fevereiro 2005
Como Incomodar Os Homens
* Esconder o controle remoto da TV e da aparelhagem;
* Bater a porta do carro com toda a força;
* Deitar para o lixo as sapatilhas que ficam sempre desarrumadas e dizer que foi a empregada;
* Pôr sempre as cervejas no congelador e deixá-las lá até congelarem completamente;
* Usar o espelho retrovisor do carro para pôr baton e deixá-lo completamente desregulado;
* Durante os preliminares bater com o joelho no "subsídio";
* Quando ele estiver mais alegre do que é costume perguntar: "Estiveste a beber?"
* Convença-o de que sabe cortar cabelo e corte o dele;
* Sempre que ele estiver a fazer caretas vá buscar a máquina e tire fotos;
* Ligar para o trabalho dele e diga que precisa de trabalhar no computador, mas que o ecran tem muitas luzinhas esquisitas a piscar;
* Oferecer-lhe duas camisas de presente e quando ele usar uma perguntar porque é que ele não gostou da outra;
* Tratá-lo com objetividade científica e dizer: "Já tive 3 namorados e, em termos de aproveitamento, tu és o do meio!";
* Quando ele não conseguir consertar qualquer coisa exclame: "Precisamos chamar um HOMEM cá a casa para arranjar isso!"
* Bater a porta do carro com toda a força;
* Deitar para o lixo as sapatilhas que ficam sempre desarrumadas e dizer que foi a empregada;
* Pôr sempre as cervejas no congelador e deixá-las lá até congelarem completamente;
* Usar o espelho retrovisor do carro para pôr baton e deixá-lo completamente desregulado;
* Durante os preliminares bater com o joelho no "subsídio";
* Quando ele estiver mais alegre do que é costume perguntar: "Estiveste a beber?"
* Convença-o de que sabe cortar cabelo e corte o dele;
* Sempre que ele estiver a fazer caretas vá buscar a máquina e tire fotos;
* Ligar para o trabalho dele e diga que precisa de trabalhar no computador, mas que o ecran tem muitas luzinhas esquisitas a piscar;
* Oferecer-lhe duas camisas de presente e quando ele usar uma perguntar porque é que ele não gostou da outra;
* Tratá-lo com objetividade científica e dizer: "Já tive 3 namorados e, em termos de aproveitamento, tu és o do meio!";
* Quando ele não conseguir consertar qualquer coisa exclame: "Precisamos chamar um HOMEM cá a casa para arranjar isso!"
Beija ou não beija?
Cliquem na imagem e vejam esta boquinha estranha
numa perspectiva mais "familiar"
E o OrCa tinha que a oder:
Que uma boca assim nunca se cale!
Que boca do corpo tens!
Que maviosos lábios ostentas!
Diz-me depressa ao que vens
Com essa boca de oferendas...
Com tais lábios eu te beijo
De forma quente e diversa
Tenso o pénis de desejo
Bico e boca na conversa
E em cada louro cabelo
De seda que a sede apaga
Sinto o arrepio do grelo
Quando essa boca se alaga...
24 fevereiro 2005
Recado
Tarde de um Verão quente.
Mais propriamente, fim de tarde.
Um prado verdejante.
Vindo do céu, o som do chilrear das andorinhas.
Do riacho, o roçar das águas nas pedras polidas.
No centro de tudo isto, dois corpos entrelaçam-se
num bailado que é dificil saber quem é quem.
Sussurram palavras de amor, de carinho, gemidos e sons ofegantes
e depois... um grito seguido de outro, de tal maneira intensos
que assustam os pássaros que olhavam aqueles dois corpos de tal forma ligados.
Sobrevoam-nos chilreando, quase dizendo... «eles amam-se».
Jorge Costa
(para que não digam que não sabe oder)
Mais propriamente, fim de tarde.
Um prado verdejante.
Vindo do céu, o som do chilrear das andorinhas.
Do riacho, o roçar das águas nas pedras polidas.
No centro de tudo isto, dois corpos entrelaçam-se
num bailado que é dificil saber quem é quem.
Sussurram palavras de amor, de carinho, gemidos e sons ofegantes
e depois... um grito seguido de outro, de tal maneira intensos
que assustam os pássaros que olhavam aqueles dois corpos de tal forma ligados.
Sobrevoam-nos chilreando, quase dizendo... «eles amam-se».
Jorge Costa
(para que não digam que não sabe oder)
No arame
Equilibro-te na minha boca,
Percorro-te,
E num equilíbrio precário
Tentas não cair e não te esvair
Na minha boca
Em prazer.
Prendo-te com saliva
Quando contrais o corpo,
Quando arquejante vacilas
Quase no limite,
Para que não caias
Para que não te esvaias
Para te manter, assim,
No prazer suspenso.
Mas quando te sorvo e quando te mordo
Quando estico o arame
Que é a minha boca
Que caminha em ti,
Perdes o equilíbrio e num grito rouco
Cais nas minhas mãos,
Rede que construí
Rede que teci
Para aparar a queda e te segurar
Para te guardar e reter em mim.
Video do massacre
O João Mãos de Tesoura não pode ouvir falar de guerras porque pensa logo em equipamento bem limpo.
E adverte: "Porque temos de ser didácticos, meninas não tentem isto lá em casa".
Pelos vistos, os meninos podem tentar...
A Titas manifestou a sua extrema indignação e diz que isto não é erotismo nem pornografia: é bestialidade. Eu, pessoalmente, não vejo o que isto possa ter de bestial .
E adverte: "Porque temos de ser didácticos, meninas não tentem isto lá em casa".
Pelos vistos, os meninos podem tentar...
A Titas manifestou a sua extrema indignação e diz que isto não é erotismo nem pornografia: é bestialidade. Eu, pessoalmente, não vejo o que isto possa ter de bestial .
Diário do Garfanho - 62
6 de Janeiro de 197O
Dizia-me o meu ex-cunhado, essa besta, que, às vezes, os engates de última hora são os melhores.
– Não há expectativas - justificava ele. – Já estamos tão acelerados ou acabados que o que vier morre! É na rua, é no carro, é na paragem do autocarro... É onde calhar. – O energúmeno riu-se. – Um gajo às vezes parece um animal.
– Às vezes?!
Mas a mim isso nunca aconteceu: nunca tive um engate à pressão que corresse bem e último ainda me está atravessado – e só à força de Guronsan é que me safei (e mal).
Na verdade, quando a noite (e o álcool) já vão adiantados e a nossa percepção, sentido crítico e amor próprio já não estão a níveis normais (nem sequer anormais, nem sequer animais - não há e pronto: nem percepção, nem sentido crítico, nem amor próprio) a mim tudo corre pelo pior.
Sem mais:
Na minha casa. Eu levanto-me com ele plastificado, com dores nos maxilares, língua áspera, cãibras nos dedos e pintelhos na garganta (podia amaciar o discurso mas o episódio não merece). A tipa esparramada na minha cama diz-me que se tem de ir embora,
– Já é muito cedo. – Era uma badalhoca com instrução e usava as palavras certas, afinal eram nove e meia da manhã.
Eu vou desplastificá-lo, lavar-me, bochechar, gargarejar, lavar os dentes e preparar-me para voltar à cama para começar a sofrer à cabeceira do fígado e da vesícula. Quando volto, a tipa está a acabar de se vestir, sorri beatificamente (ao menos isso!) e procura qualquer coisa debaixo da cama:
– Viste os meus sapatos?
– Não te lavas? – Perguntei, sem pensar. Ia pedir desculpa, mas não cheguei e ainda bem.
– Porquê?! – O ar e o tom eram os mais naturais do mundo. – O preservativo estava sujo?
introduzido pelo membro Garfanho (desplastificado)
– Não há expectativas - justificava ele. – Já estamos tão acelerados ou acabados que o que vier morre! É na rua, é no carro, é na paragem do autocarro... É onde calhar. – O energúmeno riu-se. – Um gajo às vezes parece um animal.
– Às vezes?!
Mas a mim isso nunca aconteceu: nunca tive um engate à pressão que corresse bem e último ainda me está atravessado – e só à força de Guronsan é que me safei (e mal).
Na verdade, quando a noite (e o álcool) já vão adiantados e a nossa percepção, sentido crítico e amor próprio já não estão a níveis normais (nem sequer anormais, nem sequer animais - não há e pronto: nem percepção, nem sentido crítico, nem amor próprio) a mim tudo corre pelo pior.
Sem mais:
Na minha casa. Eu levanto-me com ele plastificado, com dores nos maxilares, língua áspera, cãibras nos dedos e pintelhos na garganta (podia amaciar o discurso mas o episódio não merece). A tipa esparramada na minha cama diz-me que se tem de ir embora,
– Já é muito cedo. – Era uma badalhoca com instrução e usava as palavras certas, afinal eram nove e meia da manhã.
Eu vou desplastificá-lo, lavar-me, bochechar, gargarejar, lavar os dentes e preparar-me para voltar à cama para começar a sofrer à cabeceira do fígado e da vesícula. Quando volto, a tipa está a acabar de se vestir, sorri beatificamente (ao menos isso!) e procura qualquer coisa debaixo da cama:
– Viste os meus sapatos?
– Não te lavas? – Perguntei, sem pensar. Ia pedir desculpa, mas não cheguei e ainda bem.
– Porquê?! – O ar e o tom eram os mais naturais do mundo. – O preservativo estava sujo?
introduzido pelo membro Garfanho (desplastificado)
23 fevereiro 2005
Ainda mais histórias da tropa
O Jorge Costa fez uma rica tropa:
"Um dia diz o sacana do Mesquita à Suja,
que estava por fora do portão das viaturas:
- Ó Suja, faz-me um broche! - era de madrugada,
íamos os dois numa ronda qualquer e
calhou de passarmos ao portão das viaturas.
E responde-lhe a «companheira de folguedos
de toda a companhia»:
- Isso não, alferes, porque senão
os soldados não me querem dar beijos!
Consciência... muita consciência.
E profissionalismo.
Assim... sim.
Assim eram os tempos."
A cadeira de baloiço
Sentaste-te naquela cadeira de baloiço que enfeitava a nossa sala há tanto tempo, virado para a televisão, manta à volta das pernas. Eu estava no sofá grande, pernas esticadas, cobertor por cima e aquecedor bem perto, tentando enganar o frio cortante do inverno. Tínhamos as mãos entrelaçadas como fazíamos nos tempos de namoro, quando todos os minutos eram poucos para nos tocarmos. Estava a dar um filme sem graça, daqueles de domingo à noite, mas que mantinha os olhos entretidos e o cérebro descansado.
Os teus dedos acariciavam os meus, e as nossas mãos moviam-se ao ritmo do balanço da cadeira. Os teus dedos desenharam o percurso até ao meu pulso, à volta dele, subiram pelo meu braço até ao cotovelo. Desviei os olhos da televisão para olhar o teu rosto que já conheço de cor, e encontrei nele o sorriso de menino maroto que sempre me encanta.
Tirei-te a manta das pernas, e apertei os músculos fortes que revestem as tuas coxas. Passeei a palma da minha mão aberta pelas tuas pernas, apertando de vez em quando, procurando uma abertura no teu pijama por onde pudesse tocar a tua pele. Agarraste-me a mão, fizeste-me levantar e puxaste-me para ti. Sentei-me ao teu colo, e deixei o teu tronco nu, beijando e saboreando cada centímetro de pele.
Balançámos nos braços um do outro como duas crianças que se aprendem, e adormecemos embalados e cheios de amor.
Os teus dedos acariciavam os meus, e as nossas mãos moviam-se ao ritmo do balanço da cadeira. Os teus dedos desenharam o percurso até ao meu pulso, à volta dele, subiram pelo meu braço até ao cotovelo. Desviei os olhos da televisão para olhar o teu rosto que já conheço de cor, e encontrei nele o sorriso de menino maroto que sempre me encanta.
Tirei-te a manta das pernas, e apertei os músculos fortes que revestem as tuas coxas. Passeei a palma da minha mão aberta pelas tuas pernas, apertando de vez em quando, procurando uma abertura no teu pijama por onde pudesse tocar a tua pele. Agarraste-me a mão, fizeste-me levantar e puxaste-me para ti. Sentei-me ao teu colo, e deixei o teu tronco nu, beijando e saboreando cada centímetro de pele.
Balançámos nos braços um do outro como duas crianças que se aprendem, e adormecemos embalados e cheios de amor.
22 fevereiro 2005
A espera
As mãos pousadas na mesa atrás de si.
Batia um pé impaciente, marcando o ritmo da espera.
Sabia que ele estava a chegar.
O corpo antecipava o acto de ver.
No corpo sentia a chegada. A certeza da chegada na ansiedade que sentia.
Encaminhou-se para a porta no momento exacto em que ele a abria.
Tirou-lhe a mala da mão.
Empurrando-o contra a porta, fechou-a.
Colou-se ao corpo dele. Com uma perna abriu as dele.
Com uma mão tocou-lhe o sexo por cima das calças, a outra prendia-o entre o corpo e a porta.
Sentiu o sexo dele expectante, ansioso também.
Ouviam os passos, as vozes que passavam do outro lado da porta.
Comprimiu as ancas contra as dele.
Apertou-lhe as nádegas, puxou-o para si.
Olhou-o:
-Despe-te. Tenho fome.
Santana
Dizem que o outro pega de empurrão
desejo em silêncio
esta noite perdi-me a pensar em ti
parecias-me tão perto que quase te sentia
e desejei-te
quis sentir as tuas mãos no meus seios sedosos
tensos de esperarem por ti
quis sentir os teus lábios roçarem os meus
levemente, como quem troca segredos
quis olhar nos teus olhos cor de céu
que brilham nos meus
quis tocar a tua pele macia
com os dedos percorrer o teu corpo
quis deitar-me ao teu lado
e em ti me envolver
quis o teu abraço
ao adormecer
ficou o desejo
calei as palavras
que tu sabes e sentes
Carnaval da Primavera na Eslovénia
Pelos vistos a malta da Eslovénia sabe divertir-se por estes dias.
(pelo nosso repórter Jotakapa, que fugiu da frente a tempo)
(pelo nosso repórter Jotakapa, que fugiu da frente a tempo)
21 fevereiro 2005
A palavra é minha quando escrevo
Nunca sou tão livre como quando escrevo
Quando pego nas palavras nascem-me asas
Crescem-me garras
E caminho em liberdade
Sem limites para os passos
Sem rumo nem direcção
E não há obstáculos, barreiras
Se não há caminhos não há fronteiras
Que me travem, que me barrem
Porque a palavra é minha quando escrevo.
Se a quero terna, sou amante
Se a quero arma, sou guerreira
Faço amor ou revolução.
Nunca sou tão livre como quando escrevo
Como quando abro as asas
Como quando cravo as garras.
O OrCa adora oder:
E a palavra sou eu
No argumento que faço
Voo livre até ao céu
Sou ave no teu regaço
Sou o beijo que te dou
Sou o aço que trespassa
O sentido de viver
Que em cada palavra passa
Mas nunca sobram palavras
No meu voo de miragens
Para te ter em palavras
Daquelas que quero ser
Sobra-me apenas o meu
Desejo de te entender
Na palavra em que te fazes
Que me transporta em viagens
De palavras de prazer.
Com a minha 'chapelada' à Encandescente, outra vez, pelo belíssimo e forte poema!
Cisterna da Gotinha
Angelina Jolie: resmas de fotografias
Teste Detector de Sémen: um kit muito útil!!
Alfaiates de Preservativos: aproveitem para encomendar um com as vossas medidas. O conforto acima de tudo, não é??!
Measuring Your Sexual Quotient : qual o vosso resultado??!
Diário do Garfanho - XII
23 de Outembro de 1545
Continuo enfiado na cave da repartição. O asqueroso do chefe, esse animal, diz que a minha facies não é propícia a balcões e que olhar esbugalhado para as contribuintas não é maneira de atender.
Foda-se, vou fazer o quê? As gajas aparecem, eu não as convido, chegam-se ao balcão, as manhosas, ainda por cima sorriem lubricamente, fazem boquinhas, semicerram os olhos, falam comigo, perguntam-me coisas, interessam-se, perguntam-me se me estou a sentir bem... O que é que havia de fazer? Um homem não é de pau e não faltei ao respeito a ninguém, as mamas são uma parte do corpo como outra qualquer. Não sei porque não pode uma pessoa falar com outra e ter de olhar para outros sítios que não só as mamas.
Bardamerda para as caducas convenções sociais.
Continuo enfiado na cave da repartição. O asqueroso do chefe, esse animal, diz que a minha facies não é propícia a balcões e que olhar esbugalhado para as contribuintas não é maneira de atender.
Foda-se, vou fazer o quê? As gajas aparecem, eu não as convido, chegam-se ao balcão, as manhosas, ainda por cima sorriem lubricamente, fazem boquinhas, semicerram os olhos, falam comigo, perguntam-me coisas, interessam-se, perguntam-me se me estou a sentir bem... O que é que havia de fazer? Um homem não é de pau e não faltei ao respeito a ninguém, as mamas são uma parte do corpo como outra qualquer. Não sei porque não pode uma pessoa falar com outra e ter de olhar para outros sítios que não só as mamas.
Bardamerda para as caducas convenções sociais.
Elementos
És vento que agita o meu corpo
Quando o fazes ondular
Me encrespas a pele
A marcas e te assinalas
Em rugas de prazer.
És fogo que progride
Quando me abraças e abrasas
Me incendeias
E me tornas labareda
Brasa incandescente, fogueira a arder.
És água quando o suor brota
E as gotas se tornam mar
E me molham e te molham
E nos colam um no outro
Água prazer que sai de dentro
Mas que não apaga o fogo
Que tu,
Labareda que se espalha com o vento
Acendeste na minha pele.
E eu sou terra
Que queimas e assolas
Que varres e devastas
E depois
Tu rio, nela desaguas
Semeias, fazes renascer.
20 fevereiro 2005
Pensamento fo... digo, do dia
"A vida é uma piça:
sempre dura
mas nunca longa o suficiente"
Victorini
Victorini
A Titas complementa:
a torneira dura é abaixo toda a maneira que a torneira dura é torneira dura asian é torneira dura nova está na demanda grande a torneira dura está pronta para você a torneira dura é torneira dura atrativa é torneira dura extraordinària branca é cranberry a torneira dura é torneira dura precisa é o mais melhor brinquedo do mundo a torneira dura é demasiado boa de passar acima da torneira dura é o alvo a torneira dura é torneira dura desperdiçada é completamente uma habilidade a torneira dura está sempre pronta para qualquer coisa
(já estou a ver as pesquisas de serralheiros que se vêm aqui... ter...)
À sombra daquele desejo
Que mora num corpo que enlaço
E num olhar que conheço
Há um mistério suspenso.
Eu sei.
Tu sabes, também.
E quando na madrugada
Ou em tarde ensolarada
Com a pele na pele encostada
Me dizes, meu doce, meu bem;
Quando te despes aguada
Me ofereces côncava a entrada
E ajustas em mim a espalda;
Quando me susténs erguido
E me abocanhas perdida
Nesse vaivém repetido;
Quando mergulho desabrido
No teu mar cálido e fluido
E te arranco um gemido;
Quando esfuziante me abarcas
Nesse oculto incandescente
E em ti estremeço delirante.
Ele surge silenciosamente
Mas atinge-me de rompante:
Porque que coisa tão sublime
Não pode ser permanente?
Já foste votar?
Eu sei, eu sei: a tua política é a política do car... trabalho.
Por isso toma lá um bonequito do Webcedário - especial EleiSão:
Cada vez sou mais ABCDE Fã!
Por isso toma lá um bonequito do Webcedário - especial EleiSão:
Cada vez sou mais ABCDE Fã!
19 fevereiro 2005
Secreto desejo
Prendi o desejo entre as coxas
Retive a vontade de te dar
De te mostrar
O segredo/desejo
Que entre as coxas guardei.
Esperei as tuas mãos
E deixei jorrar o desejo
E mostrei-te o segredo
Que entre as coxas guardava.
Agora são tuas as marcas,
No cheiro que nas tuas mãos ficou
No sabor que a tua boca guardou,
De um secreto desejo
Antes retido
Entre as minhas coxas fechadas.
O OnanistÉlico ode a nossa poetusa:
Eu
Não te sorvo,
Cheiro-te
Aguardando
No
Despido
Estreitar, o teu
Sexo,
Coberto com os
Enlaçares
Nascidos de mim
Teus, por
Entre as tuas coxas.
A Gotinha está de serviço...
"Vou ficar até mais tarde no consultório, amor...
Estou com um paciente que está com um problema
ENORME!"
Matemóptica (*)
Um homem?!
Aos 60 ainda 70; mas aos 70 só 60.
(enviado por Pimpão)
________________
(*) a óptica da matemática
Aos 60 ainda 70; mas aos 70 só 60.
(enviado por Pimpão)
________________
(*) a óptica da matemática
18 fevereiro 2005
Cantou um dia o Che numa esplanada
Cantou um dia o Che, nas palavras do poeta.
E numa esplanada, um café arrefeceu sobre a mesa
Enquanto cantava amor e revolução.
No olhar de quem a rodeava
Havia o pasmo, havia o espanto
De ouvir, numa esplanada, palavras nunca antes ditas,
E do amor que havia na voz de quem lia o canto
De quem assim fazia amor dando palavras
Lendo o poeta, o Che e a revolução.
E elevou a voz e disse das montanhas
E do desejo de liberdade que tinha dentro
E a revolução do Che e do poeta foi a sua
E anulou a distância, atravessou montanhas
E deu amor dando a palavra
Enquanto o café arrefecia na mesa
Ela cantava o poeta
E fazia amor e revolução.
Ilustração: Da São
Texto:
Seiren - Banda desenhada on-line
A Nynfa Nisa descobriu esta página que é o paraíso para o Bichana Gato, com mais de 20 histórias em banda desenhada, on-line e gratuitas: "Fucknstones",
"Relações Patronais" 1 e 2,
"Paupeye em o Professor de Balé",
"o Pau da Barraca"... ... São só alguns dos títulos disponíveis.
Meninos, cuidado com o monitor e o teclado (correm o risco de ficarem pegajosos)...
Histórias aos quadradinhos da Seiren (Brasil)
"Relações Patronais" 1 e 2,
"Paupeye em o Professor de Balé",
"o Pau da Barraca"...
Meninos, cuidado com o monitor e o teclado (correm o risco de ficarem pegajosos)...
Histórias aos quadradinhos da Seiren (Brasil)
17 fevereiro 2005
Isto é que é ser fodido...
... mas não necessariamente erótico!
(via Marasmo do Caos)
Para que não digam que somos tendenciosas, aqui vai uma notícia fresquinha da campanha:
José Sócrates revelou off-record qual será a sua verdadeira prioridade quando tomar o cargo de primeiro-ministro: alargar a via do Infante!
Olhos nos olhos
Subi a Travessa da Queimada e abanquei no Portas Largas. Na mesa do canto, com visão para quem entra e para as mesas em redor. Sentei-me e tracei a perna. Pedi uma Guiness, a minha imagem de marca, para sorver em golinhos. Fixei-me no moreno de olhos intensos. Perscrutei–lhe os polegares para avaliar as suas dimensões. Aquele, tinha seguramente uns quinze centímetros e uma cabecinha redonda e destapada. Avaliei-lhe a «mala» escondida naquelas calças de ganga rija para tentar confirmar a impressão dos dedos. Huumm... aquele gajo era bom! Mantive o olhar na sua direcção até ele me esboçar um sorriso, chupando de seguida o seu cigarro, fixo entre o indicador e o médio esticados.
Peguei na Guiness e dirige-me a ele pedindo para me sentar. Ele acedeu e chegou-se mais para o canto. Era estudante de gestão exportado directamente de Santarém. Os seus olhos lânguidos aveludavam-lhe a voz grave. Deixei descair a minha mão sobre o seu joelho e ele pestanejou. Ah, rapaz, ajeitei o bigode com a mão esquerda e arrefinfei-lhe um beijo na boca.
Peguei na Guiness e dirige-me a ele pedindo para me sentar. Ele acedeu e chegou-se mais para o canto. Era estudante de gestão exportado directamente de Santarém. Os seus olhos lânguidos aveludavam-lhe a voz grave. Deixei descair a minha mão sobre o seu joelho e ele pestanejou. Ah, rapaz, ajeitei o bigode com a mão esquerda e arrefinfei-lhe um beijo na boca.
Mais aventuras da tropa
Conta o Jorge Costa:
"Verão de 75. Quartel de Viseu (no verão quente... lembram-se?)
Coisa lá para as 2 da manhã... mais pico menos coisa...
Vários quartos de dormir de alferes e furriéis... e uma casa de banho ao fundo.
Digo eu ao «esponja» do Mesquita:
- É, pá! Não ouves nada?
O Mesquita, como sempre, respondia:
- Brrg ZZZchchkk.
- É, pá! Está ali gente!
Lá vamos pezinhos quentes e silenciosos... e que vemos? A meretriz de serviço à unidade a ser profundamente lavada por três melgas. Olhem a cena: Um de cócoras a meter-lhe um sabonete na xoxa, outro por trás a enfiar-lhe um sabão no cu e outro a esfregar-lhe as mamas como se as mamas da miúda tivessem crosta. Ainda me lembro do «nome de guerra» da miúda: a Suja. A sério, era o nome por que era conhecida. Que tempos..."
"Verão de 75. Quartel de Viseu (no verão quente... lembram-se?)
Coisa lá para as 2 da manhã... mais pico menos coisa...
Vários quartos de dormir de alferes e furriéis... e uma casa de banho ao fundo.
Digo eu ao «esponja» do Mesquita:
- É, pá! Não ouves nada?
O Mesquita, como sempre, respondia:
- Brrg ZZZchchkk.
- É, pá! Está ali gente!
Lá vamos pezinhos quentes e silenciosos... e que vemos? A meretriz de serviço à unidade a ser profundamente lavada por três melgas. Olhem a cena: Um de cócoras a meter-lhe um sabonete na xoxa, outro por trás a enfiar-lhe um sabão no cu e outro a esfregar-lhe as mamas como se as mamas da miúda tivessem crosta. Ainda me lembro do «nome de guerra» da miúda: a Suja. A sério, era o nome por que era conhecida. Que tempos..."
16 fevereiro 2005
Dário Award
Hoje o dia foi dos que nos lêm. São geniais e entre eles tivemos de escolher o Garfanho, que produziu esta legenda (para uma imagem pré definida). Merece ser publicada na Sãociedade. Agora vão lá dar os parabéns.
O CARDAPIO DO DOMMINA TOUR EM PORTUGAL....
Devidamente desembarcados e hospedados, surgiu a pergunta...O que vamos comer... Eis que então, Sir Stephen, nosso nobre Embaixador apresenta-nos o maravilhoso mundo da culinária portuguesa....
Aperitivo - Punheta de Bacalhau: Enquanto faz o almoço, nada melhor do que reunir os amigos para uma punheta rápida. É um bacalhauzinho desfiado, temperado com cebola, azeite e vinagre. Simples e dá muito prazer. Fácil de fazer, é uma boa opção para os solitários.
Entrada - Sopa de Grelos ou Sopa Seca que se Agarra às Costas: Por alguma razão, a sopa de grelos é a preferida dos marmanjos. Já os que não se importam de ter algo agarrado às costas preferem a segunda sopa, típica da Beira-Litoral e feita à base de feijão e pão.
Prato principal - Arroz de Pica no Chão: É uma especialidade da região do Entre-Douro e Minho, no Extremo-norte do país. O Arroz de Pica no Chão é feito à base de frango e toucinho, levando os devidos condimentos. É um prato delicioso, mas um tanto pesado e por isso deve ser apreciado com moderação, em especial por quem gosta de um "rala-e-rola" depois do almoço. Com Pica no Chão a coisa fica mais difícil.
Acompanhamento - Caralhotas ou Cacetes: Uma refeição portuguesa tem sempre pão à mesa. As caralhotas são pequenos pães típicos da região de Almeirim. Já os cacetes são comuns em todo o país. É fácil encontrar um português com o cacete na mão.
Bebida - Vinhos Portugueses: Os vinhos são classificados por regiões e há para todos os gostos. Como é verão no Brasil, talvez seja bom optar por um vinho com aspecto mais leve e feminino. Pode escolher um Monte das Abertas (Alentejo), um Quinta da Pellada (Dão) ou, talvez, uma garrafa de Rapadas (Ribatejo). Mas se insiste em uma bebida mais encorpada e masculina, uma boa opção pode ser o Três Bagos (Douro). Ou, ainda mais intenso, um Terras do Demo (Beiras).
Sobremesa - Mamadinhas da Pousadinha de Tentúgal ou Espera-Marido à Transmontana: A confeitaria portuguesa é muito rica e os doces conventuais são mesmo um objecto de culto. O Espera-Marido é um doce simples que se faz com açúcar, ovos e canela em pó. Já a mamadinha é uma das maiores delícias surgidas nos conventos.
Digestivo - Licor de Merda: É uma bebida da região de Cantanhede, feita à base de leite, baunilha, cacau, canela e frutas cítricas. Quem experimentou diz que é uma merda, mas muito gostoso.
**Este cardápio foi elaborado pelo Jornalista e publicitário José Antonio Baço..que prefere comer "sapateiras, madalenas e trouxas"....
Aperitivo - Punheta de Bacalhau: Enquanto faz o almoço, nada melhor do que reunir os amigos para uma punheta rápida. É um bacalhauzinho desfiado, temperado com cebola, azeite e vinagre. Simples e dá muito prazer. Fácil de fazer, é uma boa opção para os solitários.
Entrada - Sopa de Grelos ou Sopa Seca que se Agarra às Costas: Por alguma razão, a sopa de grelos é a preferida dos marmanjos. Já os que não se importam de ter algo agarrado às costas preferem a segunda sopa, típica da Beira-Litoral e feita à base de feijão e pão.
Prato principal - Arroz de Pica no Chão: É uma especialidade da região do Entre-Douro e Minho, no Extremo-norte do país. O Arroz de Pica no Chão é feito à base de frango e toucinho, levando os devidos condimentos. É um prato delicioso, mas um tanto pesado e por isso deve ser apreciado com moderação, em especial por quem gosta de um "rala-e-rola" depois do almoço. Com Pica no Chão a coisa fica mais difícil.
Acompanhamento - Caralhotas ou Cacetes: Uma refeição portuguesa tem sempre pão à mesa. As caralhotas são pequenos pães típicos da região de Almeirim. Já os cacetes são comuns em todo o país. É fácil encontrar um português com o cacete na mão.
Bebida - Vinhos Portugueses: Os vinhos são classificados por regiões e há para todos os gostos. Como é verão no Brasil, talvez seja bom optar por um vinho com aspecto mais leve e feminino. Pode escolher um Monte das Abertas (Alentejo), um Quinta da Pellada (Dão) ou, talvez, uma garrafa de Rapadas (Ribatejo). Mas se insiste em uma bebida mais encorpada e masculina, uma boa opção pode ser o Três Bagos (Douro). Ou, ainda mais intenso, um Terras do Demo (Beiras).
Sobremesa - Mamadinhas da Pousadinha de Tentúgal ou Espera-Marido à Transmontana: A confeitaria portuguesa é muito rica e os doces conventuais são mesmo um objecto de culto. O Espera-Marido é um doce simples que se faz com açúcar, ovos e canela em pó. Já a mamadinha é uma das maiores delícias surgidas nos conventos.
Digestivo - Licor de Merda: É uma bebida da região de Cantanhede, feita à base de leite, baunilha, cacau, canela e frutas cítricas. Quem experimentou diz que é uma merda, mas muito gostoso.
**Este cardápio foi elaborado pelo Jornalista e publicitário José Antonio Baço..que prefere comer "sapateiras, madalenas e trouxas"....
O João Mãos de Tesoura, como bom gourmete , sugere outra entrada, bem mais elaborada, para este cardápio:
CABRITINHO À BEIRA DO PRECIPÍCIO - exercício que resulta de anos de investigação: coloca-se a fêmea na transversal da cama, de quatro, e com as mãos apoiadas na extremidade do colchão. O macho coloca-se por trás na chamada posição 'canzoada', no caso 'cabritada'. Ao penetrar e empurrar o nadeigal da fêmea ela avança e entra em desequilíbrio pelo que voluntariamente regressará com alguma violência ao ponto de partida. Este exercício poupa o cabrito, cansa a cabrita, e permite um excelente desempenho: criatividade, prazer e tempo. Só vantagens ... vá lá, digam lá se não foi didáctico...
Jantar de Blogs em Coimbra
O Pastel de Nata e o Blog do Alex estão a organizar um jantar de blogs em Coimbra no dia 26 de Fevereiro.
A nossa delegação estará lá - São Rosas, JF, Tiko Woods e Atalhos -, bem como os elementos da FundiSão Orca, Quim das (Gu)Lobices, Gotinha e outro (!!!).
Se entendi bem, a ementa é levar no lombo e, com tudo incluído - bebida, prato, bebida, sobremesa, bebida, café e bebida - o jantar ronda os € 8,50 (a dividir por todos fica baratinho).
Inscreve-te até ao dia 20 de Fevereiro mandando uma... digo, um e-mail para som_sonico@portugalmail.pt
A nossa delegação estará lá - São Rosas, JF, Tiko Woods e Atalhos -, bem como os elementos da FundiSão Orca, Quim das (Gu)Lobices, Gotinha e outro (!!!).
Se entendi bem, a ementa é levar no lombo e, com tudo incluído - bebida, prato, bebida, sobremesa, bebida, café e bebida - o jantar ronda os € 8,50 (a dividir por todos fica baratinho).
Inscreve-te até ao dia 20 de Fevereiro mandando uma... digo, um e-mail para som_sonico@portugalmail.pt
A tropa é uma escola de homens
Que o diga o Tiko Woods:
"Junho de 1971, 00h30m, praia do Abano/Guincho.
Estávamos ainda no aquecimento, mão no coiso, mama na mão, mão na coisa, boca no coiso... jeep da GNR!
Pára, olham, um desce do jeep, bate no vidro do carro:
- Ó faxavor...
Situação delicada... ideia genial: cartão de identidade militar no vidro da porta!
- Muito boas noites, meu alferes. Queira desculpar!
... ... ...
- Bem, querida, podes «embrochar». Bons tempos... e ainda há quem se queixe do serviço militar!
Nunca mais me apanharam. Também já não tenho cartão da tropa! O «resto» continua operacional!"
Quem mais tem histórias da tropa?
"Junho de 1971, 00h30m, praia do Abano/Guincho.
Estávamos ainda no aquecimento, mão no coiso, mama na mão, mão na coisa, boca no coiso... jeep da GNR!
Pára, olham, um desce do jeep, bate no vidro do carro:
- Ó faxavor...
Situação delicada... ideia genial: cartão de identidade militar no vidro da porta!
- Muito boas noites, meu alferes. Queira desculpar!
... ... ...
- Bem, querida, podes «embrochar».
Nunca mais me apanharam. Também já não tenho cartão da tropa! O «resto» continua operacional!"
Quem mais tem histórias da tropa?
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