Oh Manela, desculpa mas com o frio que tem estado estendi-me na cama e estava lá tão quentinha que nem me apeteceu sair. Fui ficando, de comando em punho, numa atitude tipicamente masculina, a espreitar por aqui e por ali e deixa-me que te diga que a olhar tanto para o ecrãnzito, descobri que os homens deviam ser como os computadores. Ou como diz o Sérgio, deviam vir em peças para montar.
Seria uma enorme vantagem se pudéssemos configurar os homens, não achas Manela?... Uma coisa assim do tipo... Olhe, se faz favor... Eu quero um daqueles que fala, mas que efectivamente diga alguma coisa, com alguns miolos que lhe permitam perceber a realidade à sua volta, entender-me e ainda, ser criativo na cama. Junte também o opcional de orelhas com boa capacidade de recepção para que me escute mesmo. Ah e por favor, coloque também o processador numa caixa minimamente atraente ou pelo menos, cujo design não faça barrigas de cerveja ou uísque. Adicione ainda uma placa de mimos diários, com capacidade para muitos megas de beijos profundos e longos, retardantes de qualquer pressa de vazar os tomates. Ah e quanto ao rato, pode ser um qualquer desde que funcione e não se tenha de estar sempre a limpar as bolinhas.
Porque convenhamos, Manela, pedir que o rato fosse de chocolate era um manifesto exagero.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Uma por dia tira a azia