Cair. Sabes cair? Onde cais? Não te deixo cair no chão. Não deixo. Não deixo. Não deixo. Mas, cais no meu colo, cais no meu colo; só cais no meu colo - não cais em mim. E caíste tantas vezes só no meu colo que o resto de mim é uma rede dormente. E se eu arrancar o meu colo? Já não sei se vou tentar, já não sei como fazer, já nem sei como olhar. Olhos de colo, mãos de colo, tudo quente, tudo sem. Tudo vazio a perder traços de uma pedra que abraça o meu corpo. Não devia estar aqui; não enquanto te emprestas à pedra; não enquanto a pedra me empresta uma nudez fria. E quando as pedras caiem? E quando as pedras rasgam o chão? E quando o chão é o meu colo, sabes cair? Não.
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Uma por dia tira a azia