Sofia
mora na estrada pasmada
na esquina da nostalgia
na casa construída em escada
na porta, o nome Sofia.
Um lance, um milímetro por dia
Sofia, em sua escalada,
perdeu-se enquanto subia
em cada lance que trepava
descobria que trepava por nada
Sofia subia e logo descia
a cada nada onde chegava.
Sofia
viveu na rua esmagada
na vila tragédia da ironia
na casa nunca habitada
sem porta, o nome Sofia.
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Uma por dia tira a azia