03 fevereiro 2005

Falta de Precisão

Eh pá, João, nem te passa. É daquelas coisas que só visto. A gaja era um verdadeiro avião, uma limousine, uma coisa de transformar um gajo num “poço de tesão andante”. Já andávamos há uns tempos. Bem, quero dizer, tínhamo-nos visto 3 vezes em duas semanas e eu andava mais do que aceso. Na primeira vez, um beijo inesperado que me fez ir para casa a secar os ovos. Na segunda vez comeu-me a boca como nunca ma comeram e usou as mãos na beira de tudo o que podia ser mas não foi. Uma coisa quase estúpida. Parecia que me tinha tocado sem o ter feito.

À terceira, foi demais, para os dois, acho. Ali estávamos, embrulhados, eu com a maior tesão da minha vida, à frente da gaja mais sexy que já vi e diz-me ela “quero que me vás por trás”. Estás a ver a cena?! Oh pá, na dúvida (sabes como é, nestas coisas!?) foi uma canzanada bem dada, acho eu. Nada de conversas do tipo “foi bom para ti” ou merdas dessas; a coisa parecia-me ter sido do belo. Diz-me ela “Foi bom, quase perfeito, há muito tempo que não me comiam assim, mas eu queria que tu me…. tu sabes… por trás”. E, eu, embatucado: “Eh pá, poça! Mas eu… deixa lá, para a próxima…”. Sabes o que me disse?! Próxima… lamento mas não vai haver, nós nunca nos poderíamos entender. Não falamos a mesma linguagem. Achas que dá para entender estas gajas? Dasse!

(que me desculpe a maria_arvore o abuso da cópia do formato)

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