Inês
não queiras
quem te fez
assim. Pára; solteiras
são as mágoas
e os caminhos nossos
um e dois e três
amantes, agora destroços
que já nem vês.
Não! Inês,
uma e outra
e outra vez,
assim, foram certeiras
as lâminas cegas
e os teus pedaços
perderam-se de ti, talvez
nem voltem os passos
e a nudez,
Inês,
e a nudez dessas horas
tem as voltas dos laços
em tantas memórias;
até breves histórias
têm fortes traços
sem os cheiros
tão baços
da lucidez.
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Uma por dia tira a azia